Futurecom 2014: um balanço do eventoFuturecom 2014: todavía nada está escrito
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Na quinta-feira passada foi finalizada mais uma edição de Futurecom, e como acontece todos os anos, nós da TeleSemana.com oferecemos aos participantes e visitantes do evento a informação mais relevante sobre o acontecido durante a conferência, que este ano, foi sediada na cidade de São Paulo.
No entanto, mais uma vez de volta a redação e longe do turbilhão do evento, acreditamos que é necessário fazer uma revisão sobre os principais temas e tendências que foram discutidos durante as intensos dias do evento.
Como adiantamos, Futurecom esteve assinado por um contexto local de consolidação e não faltaram anúncios referentes a integração de América Móvil ou a compra de GVT por parte de Telefónica. Mas também, houve espaço para diminuir os rumores de venda da operação italiana no Brasil.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério de Comunicações do Brasil também deram sua opinião sobre o processo de consolidação, e tudo sugere que uma integração entre TIM e Oi não teria, a princípio, a aprovação do governo.
No entanto, ao longo do evento foi possível observar que a consolidação parece ser uma tendência que vai muito além do Brasil, que talvez possamos encontrar no futuro, ações similares também em outros mercados. Só falta revisar alguns dos temas do último ano: a união entre Milicom e Une em Colômbia, a compra de Nextel Perú por parte de Entel Chile e a aquisição das operadoras móveis dominicanas por parte de Altice, entre outros.
O contexto local também se refletiu nos temas principais do setor, e ao longo do evento, questões como o compartilhamento de infraestrutura e qualidade de serviço —Anatel é pioneira e aproveitou o evento para apresentar seu último aplicativo móvel com informação sobre parâmetros de qualidade— e a experiência do Mundial de Futebol 2014 foram recorrentes durante todo o evento.
O regulamento em matéria de telecomunicações na região segue estas tendências e tudo indica que a América Latina deverá elaborar regras próprias e inovadoras, que tenham em conta as características diferentes de cada mercado.
Enquanto que os reguladores discutem a agenda da região, as operadoras pedem uma maior clareza, próximo as licitações de espectro para serviços 4G. A reclamação, ainda que esquecida diante de outros temas do evento, se caracteriza como uma necessidade das operadoras de possuir uma maior previsibilidade e gerenciar melhor seus investimentos.
Em quanto as tecnologias, Futurecom seguiu o caminho traçado por Mobile World Congress 2014. Os temas de virtualização e SDN, não foram os protagonistas, mas tiveram seu espaço no evento, tanto nos canais como na agenda dos expositores. Os temas que mais tiveram presença foram os temas relacionados com a Internet de Tudo (IoT) e Big Data. A análises de grandes volumes de dados mostra-se como a principal ferramenta para garantir a qualidade e a experiencia do usuário, e depois, oferecer mais e melhores serviços.
Um momento especial do evento esteve nas mãos de Facebook, que esteve presente durante a Futurecom pela primeira vez na história do evento. A rede social apresentou sua iniciativa Internet.org e convidou as operadoras de telecomunicações a trabalhar em conjunto para promover a massificação de banda larga. Na mesma linha, o painel sobre conectividade em regiões rurais, ressaltou a importância de bandas baixas —como a de 450 MHz— para oferecer serviços de Internet em zonas isoladas.
No encerramento do evento, o setor ainda mostrou que possui muitos temas a serem desenvolvidos e poucas respostas.
A consolidação será uma tendência que possivelmente seguirá acontecendo na região, e serão os reguladores que deverão decidir até que ponto é prejudicial —ou benéfica— a união de duas ou mais operadoras. Além disso, a implementação de Big Data, SDN ou NFV parecem ser as respostas a todos os problemas que hoje possuem as operadoras, mas pouco foi conversado sobre como —e quando— se realizarão as primeiras expêriencias.
Nota-se, com o encerramento de Futurecom 2014, que ainda não está nada escrito.
El jueves pasado finalizó una nueva edición de Futurecom, y como sucede desde hace algunos años, en TeleSemana.com les ofrecimos la información más relevante sobre lo acontecido durante la conferencia, que este año tuvo sede en la ciudad de San Pablo.
Sin embargo, ya de vuelta en la redacción y alejados del trajín del evento, creemos que es necesario hacer un repaso sobre los principales temas y tendencias que se discutieron durante las cuatro jornadas.
Como habíamos adelantado previamente, Futurecom estuvo signado por un contexto local de consolidación y no faltaron anuncios referentes a la integración de América Móvil o la compra de GVT por parte de Telefónica. Pero también, hubo espacio para aminorar los rumores de venta de la operación italiana en Brasil.
La Agencia Nacional de Telecomunicaciones (Anatel) y el Ministerio de Comunicaciones de Brasil también dieron su opinión sobre el proceso de consolidación y todo hace suponer que una integración entre TIM y Oi no tendría, a priori, el visto bueno del gobierno.
No obstante, a lo largo del evento se pudo observar que la consolidación parece ser una tendencia que va mucho más allá de Brasil, por lo que quizás podamos encontrar en el futuro acciones similares también en otros mercados. Solo hace falta repasar algunas de los temas del último año: la unión entre Millicom y Une en Colombia, la compra de Nextel Perú por parte de Entel Chile y la adquisición de dos operadores móviles dominicanos por parte de Altice, entre otros.
El contexto local también se vio reflejado en los temas principales del sector, y a lo largo del evento cuestiones como la compartición de infraestructura, calidad de servicio —Anatel es pionero su regulación y aprovechó el evento para presentar su última aplicación móvil con información sobre parámetros de calidad— y la experiencia del Mundial de Fútbol 2014 fueron recurrentes en los paneles de la feria.
La regulación en materia de telecomunicaciones en la región sigue estas tendencias y todo indica que América Latina deberá elaborar reglas propias e innovadoras, que tengan en cuenta las características distintivas de cada mercado.
Mientras los reguladores discuten la agenda de la región, los operadores piden mayor claridad, de cara a las licitaciones de espectro para servicios 4G. El reclamo, aunque relegado entre otros temas del evento, se enmarca en una necesidad de los operadores de tener mayor previsibilidad y gestionar mejor sus inversiones.
En cuanto a las tecnologías, Futurecom siguió el camino trazado por el Mobile World Congress 2014. Los temas de virtualización y SDN, si bien no fueron protagonistas, tuvieron su espacio en el evento, tanto en los paneles como en la agenda de los expositores. Mayor presencia tuvieron los temas de Internet de Todo (IoT) y Big Data. El análisis de grandes volúmenes de datos se muestra como la principal herramienta para garantizar la calidad y la experiencia del usuario, y, por consiguiente, ofrecer más y mejores servicios.
Un momento especial fue de la mano de Facebook, que estuvo presente en Futurecom por primera vez en su historia. La red social presentó su iniciativa Internet.org y llamó a los operadores de telecomunicaciones a trabajar en conjunto para la masificación de la banda ancha. En la misma línea, el panel sobre conectividad en áreas rurales, resaltó la importancia de bandas bajas —como la de 450 MHz— para dar servicios de Internet en zonas aisladas.
Al cierre del evento, el sector tiene muchos temas por desarrollar y pocas respuestas.
La consolidación será una tendencia que posiblemente sigamos viendo en la región, y serán los reguladores quienes deban decidir qué tanto perjudica —o beneficia— la unión de dos o más operadores. Adicionalmente, la implementación de Big Data, SDN o NFV parecen ser las respuestas a todos los problemas que hoy tienen los operadores, pero poco se ha hablado sobre cómo —y cuándo— se harán las primeras experiencias.
Al cierre de Futurecom 2014, todavía nada está escrito.