Altice poderia comprar PT e a operação repercute no Brasil; fusão com Oi em perigoAltice podría comprar PT y la operación retumba en Brasil; peligra la fusión con Oi

O mercado brasileiro está a ponto de uma inflexão. A integração de América Móvil e a compra de GVT por parte de Telefónica coloca operadoras como TIM e Oi em uma encruzilhada, onde a alternativa mais viável para competir parece estar avançando a uma consolidação.

Enquanto que a Oi contrária a BTG Pactual, negocia com América Móvil para adquirir TIM e  a operadora italiana escolheu ao Banco Bradesco para avaliar uma oferta pela brasileira Oi, aparece um novo jogador para complicar ainda mais a situação: o grupo luxemburguês Altice.

Altice estaria interessado em adquirir Portugal Telecom (PT) para fortalecer sua presença na Europa. Com essa transação, a empresa ficaria com os ativos que a empresa lusa possui no Brasil e que, hoje em dia, estão em processo de fusão com Oi.

Por esse motivo, Oi terá possivelmente um papel fundamental na definição da operação. A empresa brasileira possui em suas mãos, a possibilidade de vetar a venda dos ativos no Brasil ou decidir se desfazer da porção de PT em CorpCo para entregar ao grupo luxemburguês.

Altice já tem presença na América Latina com a compra de Orange e Tricom na República Dominicana. A operadora luxemburguesa também presta serviços de banda larga e TV paga em Guadalupe, Martinica, la Guyana Francesa e outros países do Caribe.

Segundo Bloomberg, as reuniões e conversas iniciaram a algumas semanas e já estão bastante avançadas.

Este ano, Portugal Telecom e Oi iniciaram um processo de fusão que culminou na transferência dos ativos locais da companhia lusa para Oi. Portugal Telecom, além disso, reteve uma participação minoritária na operadora latino-americana. A jogada de Altice romperia o acordo de fusão entre PT e Oi.

Altice havia adiantado em setembro que a estratégia do grupo era continuar com as aquisições nos mercados relevantes onde já possuem presença como Portugal e Bélgica.

Um acordo com PT lhe permitiria a operadora fortalecer seu negócio no país europeu e ingressar ao Brasil, um mercado que por seu tamanho possui um grande atrativo para o investidor estrangeiro.

A aquisição de PT por parte de Altice a princípio não teria conflitos regulatórios no Brasil, como poderia acontecer em uma integração entre Oi e TIM. Altice não tem participação no país latino-americano, e por isso, não existiriam impedimentos para que fosse realizada essa transação.

De todas as maneiras, no Brasil —como no México— parece que hoje em dia tudo pode acontecer.

El mercado brasileño está en un punto de inflexión. La integración de América Móvil y la compra de GVT por parte de Telefónica ponen a los operadores como TIM y Oi en una encrucijada, dónde la alternativa más viable para competir parece estar en avanzar hacia una consolidación.

Mientras que Oi contrata a BTG Pactual, negocia con América Móvil para adquirir TIM y el operador italiano elige al Banco Bradesco para evaluar una oferta por la brasileña Oi, aparece un nuevo jugador para complicar más la situación: el grupo luxemburgués Altice.

Altice estaría interesado en adquirir Portugal Telecom (PT) para fortalecer su presencia en Europa. Con esta transacción, la empresa se quedaría con los activos que la empresa lusa tiene en Brasil y que, hoy día, están en proceso de fusión con Oi.

Por este motivo, Oi tendrá posiblemente un papel fundamental en la definición de la operación. La empresa brasileña tiene en sus manos la posibilidad de vetar la venta de activos en Brasil o decidir deshacerse de la porción de PT en CorpCo para entregárselos al grupo luxemburgués.

Altice ya tiene presencia en Latinoamérica con la compra de Orange y Tricom en República Dominicana. El operador luxemburgués también da servicios de banda ancha y TV paga en Guadalupe, Martinica, la Guyana Francesa y otros países del Caribe.

Según Bloomberg, las conversaciones iniciaron hace algunas semanas y ya están avanzadas.

Este año Portugal Telecom y Oi iniciaron un proceso de fusión que culminó en la transferencia de los activos locales de la compañía lusa a Oi. Portugal Telecom, además, retuvo una participación minoritaria en el operador latinoamericano. La jugada de Altice rompería el acuerdo de fusión entre PT y Oi.

Altice había adelantado en septiembre que la estrategia del grupo era continuar con las adquisiciones en mercados relevantes dónde ya tiene presencia como Portugal y Bélgica.

Un acuerdo con  PT le permitiría al operador luxemburgués fortalecer su negocio en el país europeo e ingresar a Brasil, un mercado que por su tamaño tiene un gran atractivo para el inversor extranjero.

La adquisición de PT por parte de Altice a priori no tendría conflictos regulatorios en Brasil, como sí podría tenerlos una integración entre Oi y TIM. Altice no tiene participación en el país latinoamericano, por lo que no habría impedimentos para que se realice la transacción.

De todas maneras, en Brasil —como en México— parece que hoy en día todo puede suceder.