Valente: “el espectro debe ser neutro en relación a la tecnología”Valente: “o espectro deve ser neutro em relação a tecnologia”
0
FUTURECOM 2013 – El presidente de Telefónica Brasil, Antonio Carlos Valente, enfatizó la importancia del refarming de espectro, tendencia internacional que en su opinión “ciertamente va a ocurrir en Brasil”. En diálogo con periodistas luego del lanzamiento de Firefox OS junto con Vivo, este martes 22 de octubre, el jefe máximo de Telefónica en Brasil habló también sobre las celdas pequeñas (small cells) y los desafíos que enfrentan los operadores brasileños para brindar cobertura indoor con LTE en la banda de 2,5 GHz.
Consultado por un periodista, Valente comenzó su punto de vista señalando que “hoy el colega de Qualcomm, Cristiano (Amon) hizo una observación que creo que es verdad para todos los operadores móviles: el espectro es fundamental para todos los operadores móviles en cualquier parte del mundo. Las aplicaciones van creciendo, el número de usuarios sigue creciendo, el tráfico promedio por usuario no deja de aumentar. Y ciertamente cada vez más vamos a precisar más espectro”.
Valente afirma que el espectro tiene que estar disponible, pero también reconoce que el otorgamiento es un proceso que conlleva tiempo. “Lo que hay que considerar es que por un lado, el espectro tiene que estar disponible para uso, y en muchas situaciones uno sabe que lleva mucho tiempo que el espectro esté efectivamente disponible en ciudades importantes de Brasil. Y por otro lado, sabemos que el tiempo está pasando y otras soluciones comienzan a surgir en el mercado”.
Y continuó: “el conocido refarming, el reaprovechamiento de otras bandas de frecuencias está sucediendo en todas partes del mundo y ciertamente va a ocurrir en Brasil. La banda de 1800 MHz, de 850 MHz… existen bandas que hoy ya están atribuidas a los operadores y comienzan también a poder ser utilizadas con nuevas tecnologías. Infelizmente, estos procesos, todos, de limpieza de banda, exigen un tiempo que sabemos que es necesario. Existen aplicaciones importantes, como la radiodifusión”.
El presidente de Telefónica, con todo, ratificó su compromiso con la banda de 2,5 GHz. “No es cuestión de dinero solamente. El Gobierno brasileño tomó la determinación de destinar la banda de 2,5 GHz para 4G. Todas las empresas estamos enfocadas en ese proyecto. Es ahí que tenemos las manos, nuestro foco absoluto. Nuestra prioridad es hacer aquello que nosotros asumimos como compromiso en las bases de la licitación. Y las que fueron colocadas fueron las de 2,5 GHz. Luego veremos qué sucede en el futuro”.
Valente dejó ver que los operadores buscan tener mayor libertad para gestionar sus activos de espectro y las tecnologías que han adquirido. “Las tecnologías que hoy son más atractivas para el tráfico de datos son las tecnologías LTE. Todavía no tenemos LTE como tecnología para voz. Ciertamente va a existir en el futuro; hoy no. Hoy lo que tenemos es 3G para voz y datos y LTE para datos. Cada vez más tiene sentido usar tecnologías más recientes en cualquier banda de espectro, aunque originalmente tal vez éstas no hayan sido imaginadas. El espectro debe ser neutro en relación a la tecnología”.
Respecto a las celdas pequeñas, el ejecutivo puso el foco en la necesidad del operador, que es proveer conectividad en forma eficiente en interiores. “Cada vez más tenemos la necesidad de llevar servicios para áreas indoor. Existen algunas soluciones disponibles en el mercado; small cells es una de ellas. Una solución que convive bien con el sistema, en armonía. Esperamos que estos equipamientos sean homologados en el futuro para que puedan ser utilizados en la red. Hoy la cobertura indoor ya tiene sus desafíos, y ciertamente a medida que el tráfico crece, éstos aumentarán. Y la frecuencia de 2,5 GHz, que es la que tenemos, tiene sus complejidades para atender los ambientes indoor. Sin duda vamos a precisar soluciones de este tipo en muy poco tiempo”.
Consultado sobre los movimientos accionarios del Grupo Telefónica en el control de Telecom Italia, Valente se limitó a responder que “Comenté que hay un hecho relevante, el hecho relevante no cambia la situación del año 2007, y en eso estamos. Es un proceso que está siendo manejado por (el grupo) Telefónica, y nosotros no tenemos ninguna información y tampoco vamos a hacer ningún comentario adicional sobre eso”.FUTURECOM 2013 – O presidente da Telefônica Brasil, Antônio Carlos Valente, enfatizou a importância do refarming de espectro, tendência internacional que em sua opinião “certamente vai acontecer no Brasil”. Em uma entrevista com jornalistas logo após o lançamento de Firefox OS juntamente com a Vivo, esta terça-feira 22 de outubro, o chefe da Telefônica Brasil falou também sobre as células pequenas (small cells) e dos desafios que enfrentam as operadoras brasileiras para brindar cobertura indoor com LTE na banda de 2,5 GHz.
Consultado por um jornalista, Valente começou a dar seu ponto de vista assinalando que “hoje o colega de Qualcomm, Cristiano (Amon) fez uma observação que acredito que é verdade para todas as operadoras móveis: o espectro é fundamental para todas as operadoras em qualquer parte do mundo, o número de usuários segue crescendo, o tráfego médio por usuário não deixa de aumentar. E certamente, cada vez mais vamos necessitar de mais espectro”.
Valente afirma que o espectro tem que estar disponível, mas também reconhece que é um processo que leva um tempo. “O que se deve considerar é que por um lado, o espectro tem que estar disponível para uso, e em muitas situações sabe-se que leva muito tempo até que o espectro esteja efetivamente disponível nas cidades importantes do Brasil. E por outro lado, sabemos que o tempo está passando e outras soluções começam a surgir no mercado”.
E continuou: “o conhecido refarming, o reaproveitamento de outras bandas de frequência está acontecendo em todas as partes do mundo e certamente irá ocorrer no Brasil. A banda de 1800 MHz, de 850 MHz… existem bandas que hoje estão atribuídas as operadoras e começam também a poder ser utilizadas com novas tecnologias. Infelizmente, todos estes processos, de limpeza de banda, exigem um determinado tempo e sabemos que ele é necessário. Existem aplicações importantes, como a radiodifusão”.
O presidente de Telefônica, afirmou seu compromisso com a banda de 2,5 GHz. “Não é questão somente de dinheiro. O governo brasileiro tomou a determinação de destinar a banda de 2,5 GHz para 4G. Todas as empresas estão enfocadas nesse projeto. É aqui que metemos a mão, nosso foco é absoluto. Nossa prioridade é fazer aquilo que nós assumimos como compromisso nas bases da licitação. E as que foram colocadas foram as de 2,5 GHz. Logo veremos o que acontece no futuro”.
Valente deixou claro que as operadoras buscam ter maior liberdade para gestionar seus ativos de espectro e das tecnologias que adquiriram. “As tecnologias que hoje são mais ativas para o tráfego de dados são as tecnologias LTE. Ainda não temos LTE como tecnologia para vos. Certamente irá existir no futuro, hoje não. Hoje, o que temos é 3G para voz e dados e LTE para dados. Cada vez mais faz sentido usar tecnologias mais recentes em qualquer banda de espectro, ainda que originalmente talvez estas não tenham sido imaginadas. O espectro deve ser neutro em relação a tecnologia”.
Com respeito às células pequenas, o executivo colocou em foco a necessidade da operadora, que é promover conectividade em forma eficiente nos interiores. “Cada vez mas temos a necessidade de levar serviços para áreas indoor. Existem algumas soluções disponíveis no mercado; small cells é uma delas. Uma solução que convive bem com o sistema, em harmonia. Esperamos que esses equipamentos sejam homologados no futuro para que possam ser utilizados na rede. Hoje a cobertura indoor já tem os seus desafios, e certamente a medida que o tráfego cresce, estes aumentarão. E a frequência de 2,5 GHz, que é a que possuímos, tem suas complexidades para atender os ambientes indoor. Sem dúvidas vamos necessitar de soluções deste tipo em muito pouco tempo”.
Consultado sobre os movimentos do Grupo Telefônica no controle de Telecom Itália, Valente se limitou a responder que “comentei que há um feito relevante, o relevante não modifica a situação do ano de 2007, e estamos nisso. É um processo que está sendo dirigido pelo grupo Telefônica e nós não temos nenhuma informação, e por isso, não vamos fazer nenhum comentário adicional sobre isso”.