[:es]Brasil: ISPs apuestan al cliente por sobre los accesos[:pt]Brasil: ISPs apostam mais no cliente do que nos acessos[:]
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¨La tecnología es sólo una de las cosas; lo más importante es lo que viene después: atender al cliente¨, inició el debate el presidente de la Asociación Brasilera de Internet (Abranet), Eduardo Parejo. El concepto logró el visto bueno de todos los oradores, que asintieron y aportaron a la idea de que no escuchar las necesidades de los usuarios es perder tiempo y también dinero. Participaron, además, representantes de la Asociación Brasilera de Proveedores de Internet y Telecomunicaciones (Abrint), Furukawa, Huawei. Corning, ZTE y la Agencia Nacional de Telecomunicaciones (Anatel).
El asesor de la Gerencia de Universalización de la mencionada Anatel, Eduardo Marques da Costa Jacomassi, agregó que la agencia es, generalmente, neutra en cuanto a la tecnología que se utilice porque el foco está en el servicio y su calidad, los clientes y su satisfacción. Además, se refirió a los precios: Hay dos maneras de definir cuán accesible es para alguien un servicio; el precio, que a mayor competencia será menor, o los ingresos: la capacidad de un cliente de adquirir una prestación según su economía. Entonces, la lucha por un mejor servicio por medio de más y mejor competencia pisa más fuerte en un contexto económico desfavorable, pudo leerse entre líneas en el discurso.
La tendencia a la desregularización apareció como la utopía por la que todavía luchan los proveedores de Internet, que solicitaron al unísono menos presiones tributarias y más agilidad para el despliegue entre otras cuestiones que, aseguran, será fundamental para llegar a la ansiada universalización. Sin embargo, saben que es más una carta en los debates que en los papeles.
¨Las reglas son muchas veces un problema. Somos pequeños y no tenemos departamento regulatorio, abogados y otras ventajas de grandes operadores. En telecomunicaciones de cada 100 dólares generados 44 son para impuestos, en Internet el número baja al 13 o 14 por ciento, pero sigue siendo muy complicado. Subir el precio para los usuarios no aparece como alternativa porque dejarían de adquirir el servicio¨, dijo Parejo en diálogo con TeleSemana.com.
Los oradores también hicieron énfasis en la necesidad de regulaciones claras, sin opción a dobles interpretaciones, lo que muchas veces genera dificultades para proveedores chicos, que tienen que lidiar también con problemas económicos. Los ISPs casi siempre deben solventar sus propios gastos, pues la opción de lograr financiamiento se acorta cada vez más y a esto se le suma que las inversiones hechas en redes no cuentan a la hora de demostrar sustentabilidad ante bancos y lograr acceder a créditos u opciones para desarrollar proyectos, indicó Basilio Pérez, presidente del Consejo Consultivo de Abrint.
También surgió la unión y la compartición como opción para el desarrollo de proveedores, ya que las mejores prácticas son generalmente similares entre sí y no repetir errores es fundamental en un mercado tan cambiante. ¨Hay algo peor que no hacer un negocio y es hacer un mal negocio¨, dijo el Director de Huawei Enterprise, Francisco Costa de Menezes en referencia a los problemas que puede una mala inversión para un operador con otros recursos.
La creatividad apareció nuevamente entre los discursos y la necesidad de avanzar a la par de la demanda como un objetivo irrefutable que no es propio de Internet sino de la industria en general. ¨Entre tanta competencia no hay dudas que innovar y ser creativo es clave para sobrevivir¨, añadió Parejo en diálogo con este medio. Quizás así Brasil pueda abultar el número de clientes a banda ancha fija que, en junio, alcanzaba a 23,6 millones de abonados.[:pt]FUTURECOM 2016 – Acesso é fundamental, mas não é o único objetivo dos provedores de Internet. Agora, a maior aposta é principalmente o conteúdo e quais serviços devem ser oferecidos sobre a tecnologia que, gradualmente, penetra no mercado brasileiro. Criatividade foi a palavra do momento e menos regulamentação foi a principal reivindicação durante o painel “ISPs contribuindo para a universalização dos serviços de banda larga em cidades pequenas e médias”, realizado no México durante a Futurecom 2016.
“A tecnologia é apenas um dos fatores; o mais importante é o que vem a seguir: servir o cliente”, disse Eduardo Parejo, Presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), ao iniciar o debate. O conceito ganhou a aprovação de todos os palestrantes, que concordaram e contribuíram para a ideia de que ignorar as necessidades dos usuários significa perder tempo e dinheiro. Também participaram do debate representantes da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), Furukawa, Huawei, Corning, ZTE e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O assessor de Gestão de Universalização da Anatel, Eduardo Marques da Costa Jacomassi, disse que, em geral, as agências estão neutras quanto à tecnologia utilizada, sendo que foco está no serviço e na qualidade, assim como o cliente e sua satisfação. Além disso, ele comentou sobre preços: existem duas maneiras de definir a acessibilidade de um serviço em relação a determinada pessoa; o preço, que diminui quando a concorrência aumenta, ou a renda: a capacidade do cliente de adquirir um serviço de acordo com seu orçamento. Assim, lendo as entrelinhas do debate, a luta por um serviço melhor por meio de maior concorrência é ainda mais importante em um contexto econômico desfavorável.
A tendência de desregulamentação parece o sonho pelo qual os provedores estão lutando, e pediram com uma única voz a redução tributária e mais agilidade na implantação, entre outras questões que eles alegam são fundamentais para alcançar a universalização desejada. No entanto, provedores reconhecem que é uma pauta para discussões futuras.
“As regras são frequentemente um problema. Somos pequenos e não temos departamentos de regulamentação, advogados e outras vantagens de grandes operadoras. No setor de telecomunicações, de cada 100 dólares gerados, 44 dólares são impostos; na Internet, o número cai para 13 ou 14 por cento, mas a situação ainda é muito complicado. Reajustar o preço para o consumidor deixou de ser uma alternativa, pois deixaria de adquirir o serviço”, disse Parejo durante uma entrevista com a TeleSemana.com.
Os palestrantes também enfatizaram a necessidade de regulamentação mais clara, evitando a possibilidade de múltiplas interpretações que muitas vezes criam dificuldades para fornecedores de menor porte, que também precisam de lidar com problemas financeiros. Quase sempre, os ISPs devem cobrir suas próprias despesas, pois linhas de crédito são cada vez mais escassos e, além disso, os bancos não levam em conta os investimentos em redes para demonstrar a sustentabilidade do negócio e ganhar acesso a crédito ou outras opções para o desenvolvimento de projetos, explicou Basilio Pérez, Presidente do Conselho Consultivo da Abrint.
O trabalho conjunto e o compartilhamento também surgiram como opções para o desenvolvimento de provedores, já que as melhores práticas são semelhantes entre si e um fator básico em um mercado tão dinâmico e de não repetir erros. “Algo pior que não fazer um negócio é fazer um mau negócio”, disse o Francisco Consta de Menezes, Diretor da Huawei Enterprise, referindo-se a problemas que podem surgir de um mau investimento.
Mais uma vez, a criatividade apareceu durante os discursos, assim como a necessidade de crescer com a mesma velocidade que a demanda, uma necessidade clara que não diz respeito somente à Internet em si, mas ao setor como um todo. “Entre tanta concorrência, não há duvida de que inovação e criatividade são fundamentais para a sobrevivência”, acrescentou Parejo. Quem sabe assim o Brasil poderia aumentar o número de clientes de banda larga fixa que, em junho, chegou a 23.6 milhões de assinantes.[:]