[:es]LTE-A comienza a ser una realidad en América Latina[:pt]LTE-A começa a ser uma realidade na América Latina[:]
0
En los últimos años, los operadores latinoamericanos lograron hacerse de porciones de espectro en una segunda banda para 4G y, a la par de su despliegue, comenzó el desarrollo de LTE-A en su modalidad de agregación de portadoras en dos bandas de espectro.
En la región, fue pionero —otra vez—, Entel Chile, que ya tiene su despliegue comercial de LTE-A con agregación de portadoras en las bandas de 2600 MHz y 700 MHz, utilizando equipamiento de Ericsson. En el país trasandino también Movistar (Telefónica) ha desplegado comercialmente la tecnología, aprovechando la posibilidad de agregar portadoras en ambas bandas. La española también cuenta con redes comerciales de LTE-A en Perú —en ese caso, haciendo carrier aggregation de AWS y 700 MHz— y en Argentina está haciendo pruebas de la tecnología, con miras a realizar el lanzamiento en el corto plazo.
En Brasil, Claro (América Móvil) y TIM (Telecom Italia) ya tienen carrier aggregation comercialmente disponible en las bandas de 2600 MHz y 1800 MHz. En este caso, el uso de 1800 MHz fue posible gracias a la liberación de parte de la banda, que hoy todavía está soportando servicios 2G.
Por ahora, los operadores no se juegan a apagar toda la red 2G, ya que aún tiene una buena cantidad de clientes y es especialmente útil para conexiones M2M. Sin embargo, habrá que ver si la evolución del Internet de las Cosas (IoT) mantendrá esa postura. Ya vemos como alrededor del globo, los operadores optan por otras tecnologías de espectro no licenciado o directamente 4G para soportar lo que será IoT, por lo que se puede esperar que, si bien 2G tiene todavía un camino por recorrer —y los operadores latinoamericanos suelen ser conservadores y aprovechar al máximo su infraestructura existente—, es posible que en un futuro veamos más inversiones en tecnologías LPWA como Sigfox —que ya tiene algo de presencia con Telefónica Brasil— o, directamente, los sistemas 4G para IoT estandarizados por 3GPP.
Durante 2017 veremos a los operadores de los mercados más importantes de la región invertir en LTE-A y carrier aggregation, mejorando significativamente la velocidad de conexión de los usuarios. Además, con Telefónica probando en España MIMO 4×4, entre otras alternativas, es posible que también veamos avances en otras tecnologías. Obviamente, que estas tecnologías alcancen un desarrollo masivo dependerá, como siempre, de la disponibilidad de terminales capaces de soportarlos —por ahora, parece que estas tecnologías están solo disponibles para aquellos dispositivos de gama alta—.
También es posible que veamos las primeras definiciones en cuanto al futuro de las redes de legado y los operadores que no lo hayan hecho aún, avanzarán en un refarming de su espectro 2G, con el objetivo de liberar porciones de la banda para redes más modernas.[:pt]No ano passado adiantamos que as operadoras do Brasil (e também da América Latina) estavam avançando em uma série de provas e atualizações tecnológicas que marcariam o caminho para o que seria a futura rede 5G. Durante o ano de 2016 vimos que essas provas se converteram, em muitos casos, em lançamentos comerciais de LTE-A.
Nos últimos anos, as operadoras latino-americanas conseguiram porções de espectro em uma segunda banda de 4G e começou o desenvolvimento de LTE-A em sua modalidade de adição de portadoras em duas bandas de espectro.
Na região, a pioneira foi Entel Chile (outra vez) que já possui seu lançamento comercial de LTE-A com adição de portadoras nas bandas de 2600 MHz e 700 MHz, utilizando equipamento Ericson. No país transandino, Movistar (Telefônica) lançou comercialmente a tecnologia aproveitando a possibilidade de adicionar portadoras nas duas bandas. A espanhola também conta com redes comerciais de LTE-A no Perú, nesse caso, realizando carrier aggregation de AWS e 700 MHz e na Argentina está realizando provas da tecnologia e estimando realizar o lançamento proximamente.
No Brasil, Claro (América Móvil) e TIM (Telecom Itália) já possuem carrier aggregation comercialmente disponíveis nas bandas de 2600 MHz e 1800 MHz. Nesse caso, o uso de 1800 MHz foi possível graças a liberação da parte da banda, que hoje ainda está suportando serviços 2G.
Até o momento, as operadoras não se arriscam em apagar toda a rede 2G, já que ainda possuem uma boa quantidade de clientes e é especialmente útil para conexões M2M. No entanto, deverá ser avaliado se a evolução da Internet das Coisas (IoT) manterá essa postura. Já vemos que em outros mercados as operadoras optam por outras tecnologias de espectro não licenciado ou diretamente 4G para suportar o que será a IoT (mesmo que a tecnologia 2G ainda possua um caminho importante a percorrer) e as operadoras latino-americanas geralmente são bastante conservadoras e aproveitam ao máximo as infraestruturas existentes. É possível que em um futuro próximo já possamos ver mais investimentos em tecnologias LPWA como Sigfox, que já possui alguma presença em Telefônica Brasil ou diretamente os sistemas 4G para IoT estandardizados por 3GPP.
Durante o ano de 2017 veremos as operadoras dos mercados mais importantes da região investindo em LTE-A e carrier aggregation, melhorando significativamente a velocidade de conexão para os usuários. Além disso, com Telefônica experimentando na Espanha o MIMO 4×4, entre outras alternativas, é possível que também possamos ver avanços relacionados com outras tecnologias.
É claro que para que essas tecnologias alcancem um desenvolvimento massivo irá depender, como sempre, da disponibilidade dos terminais e da capacidade de suportas essas novas tecnologias. Até o momento, parece que essas tecnologias estão disponíveis somente para “aqueles” de alta gama.
Também poderemos ver as primeiras definições em relação ao futuro das redes de herança e as operadoras que ainda não tiverem feito, avançarão em um refarming do seu espectro 2G com o objetivo de liberar porções de banda para redes mais modernas.[:]