[:es]El nuevo gobierno cambiará las prioridades en la política del sector[:pt]O novo governo modificará as prioridades na política do setor[:]
0
El 2016 fue un año de cambios para Brasil: la presidenta, Dilma Rousseff, debió soportar un proceso de juicio político que derivó en la destitución a su cargo como máxima mandataria. Mientras se la investigaba, el presidente interino, Michel Temer —que luego del proceso de impeachment a Rousseff tomó posesión definitiva del cargo—, unió el ministerio de Ciencia y Tecnología con el de Comunicaciones, y posicionó a Gilberto Kassab al frente del nuevo organismo encargado de llevar adelante las políticas en materia de comunicaciones, ciencia y tecnología. André Borges, en tanto, fue nombrado como nuevo secretario de Telecomunicaciones.
Pero los cambios no terminaron allí, hace unas semanas, el titular de la Agencia Nacional de Telecomunicaciones (Anatel), João Rezende presentó su renuncia y fue reemplazado por Juarez Quadros.
Desde hace por lo menos un año y medio, los cambios de nombre en los principales organismos políticos y de control no ayudaron a crear una base sólida para el mercado, acechado por una economía en caída y con una base de usuarios en contracción, en todos los servicios. Los ambiciosos planes de conectividad de banda ancha, que Dilma Rousseff anunciara en la campaña presidencial, quedaron varados por una economía que no logró estabilizarse y ahora se convirtieron en proyectos inciertos de manos de un nuevo gobierno.
Los temas que deberán resolver las nuevas autoridades son urgentes: el cambio en el modelo de concesión de telefonía fija —que prevé poner el foco en el servicio de banda ancha—, el proceso de bancarrota de Oi —que, a pesar de que se trata de un tema que está en manos de la Justicia, las autoridades deberán seguir muy de cerca—, la eterna disputa por paridad con los servicios OTTs y una siempre latente consolidación en el mercado.
En este contexto, fue precisamente André Borges quien se ocupó de comenzar a llevar tranquilidad al sector. Ni bien asumió su cargo dio detalles de cómo se manejaría la nueva política de comunicaciones brasileñas, con un gobierno enfocado en traer inversiones al país. La visión parece ser dejar actuar al libre mercado y optar por la autorregulación para fomentar la competencia. “En términos de política, tenemos que eliminar al máximo la regulación y dejarla sólo en un nivel estrictamente necesario”, había señalado Borges. Esta es una buena noticia para las compañías, que ven un camino más liberado para tomar las decisiones estratégicas —aunque muchas esperarán los cambios en la ley de telecomunicaciones para dar el salto en materia de inversión—. También puede ser atractivo para compañías extranjeras que buscan crecer en uno de los mercados más importantes de la región.
Aún resta saber si esta desregulación planteada por Borges también significará una posición más laxa en materia de competencia, teniendo en cuenta que, tras el pedido de quiebra por parte de Oi, volvieron a tomar fuerza las versiones sobre una posible consolidación en Brasil. La compañía brasileña admitió que podría vender su negocio móvil en caso de ser necesario y ya América Móvil se apuntó como principal interesado.
También fue Borges el encargado de asegurar que el país tendrá su Plan de Banda Ancha, aunque, por sus declaraciones, se prevé que sea completamente diferente a la iniciativa Brasil Inteligente, lanzada por su antecesor. “Nuestro objetivo es construir un Plan de Banda Ancha para el Brasil, mapeando todas las necesidades que existen para llevar conectividad a todos los rincones del país”, indicó en una sesión ante el Congreso de la Nación. Este plan deberá establecer metas y acciones concretas y los costos que van a permitir orientar las inversiones del sector con incentivo público. Sin embargo, para que se realicen estas inversiones por parte del sector privado primero se debe terminar de definir los cambios al modelo de concesión y de regulación de los servicios de telecomunicaciones. En el gobierno, creen que las modificaciones al marco regulatorio pueden dar el impulso necesario para que las inversiones se produzcan.
Repasando los dichos de las principales autoridades, se puede esperar un cambio de las prioridades en materia política y regulatoria, con un foco no tanto en la inclusión digital sino en la necesidad de atraer inversiones al país. Además, se espera un gobierno y un organismo de control más flexible que el anterior, que les otorgue suficiente espacio a los operadores para crecer en el mercado, eliminando restricciones. Esto se puede ver en la promesa de las nuevas autoridades de revisar la carga regulatoria e impositiva que pesa sobre el sector de la televisión paga, con el objetivo de equilibrar el escenario con los OTTs. Los años han demostrado que existe una dificultad para cargar de regulaciones e impuestos a los OTTs, por lo que es posible que este equilibrio aparezca por el lado de una eliminación de algunas de las obligaciones de los operadores del sector.[:pt]Um ano atrás começava Futurecom com a participação de André Figueredo, o ministro de Comunicações que a presidenta Dilma Rousseff havia escolhido algumas semanas antes para substituir o seu antecessor, Ricardo Berzoini, que só havia estado somente 10 meses no cargo. Esse ano voltamos a abrir Futurecom com novas caras a nível político e regulatório.
O ano de 2016 foi um ano de mudanças para o Brasil: a presidenta Dilma Rousseff teve que suportar um processo político que se transformou na destituição do seu cargo como presidente. Enquanto se realizava a investigação da presidenta, o presidente interino, Michel Temer -que logo após o processo de impeachment de Rousseff tomou posse do cargo de maneira definitiva-, uniu o ministério de Ciência e tecnologia com o de Comunicações e posicionou Gilberto Kassab como responsável do novo organismo responsável por levar adiante as políticas em matéria de comunicações, ciência e tecnologia. André Borges, no entanto, foi nomeado como novo secretário de Telecomunicações.
Mas as mudanças continuaram. Há algumas semanas, o titular da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende apresentou sua renúncia e foi substituído por Juarez Quadros.
Há pelo menos um ano e meio, as mudanças de nome nos principais organismos políticos e de controle não ajudaram a criar uma base sólida para o mercado, fragilizado por uma economia em queda e com uma base de usuários reduzida em todos os serviços. Os ambiciosos planos de conectividade de banda larga, que Dilma Rousseff anunciou durante sua campanha presidencial ficaram estagnados por uma economia que não conseguiu estabilidade e agora se converteram em projetos incertos após a posse de um novo governo.
Os temas que as novas autoridades deverão solucionar são urgentes: a mudança no modelo de concessão de telefonia fixa (que prevê direcionar o foco no serviço de banda larga), o processo de falência da Oi (que apesar de ser um problema a ser resolvido pela Justiça, as autoridades devem seguir acompanhando de perto), a eterna disputa pela paridade com os serviços OTTs e uma latente consolidação no mercado.
Nesse contexto, foi precisamente André Borges quem se ocupou de começar a levar tranquilidade para o setor. Após assumir seu cargo, ofereceu detalhes de como trabalharia a nova política de comunicações brasileiras, com um governo focado em trazer investimentos ao país. A visão parece ser a de deixar de atuar em um mercado livre e optar pelo regulamento para fomentar a competição.
“Em términos de política, temos que eliminar o máximo de regulamento e deixar somente o que for estritamente necessário”, destacou Borges. Essa é uma boa notícia para as companhias que analisam como um caminho livre para tomar decisões estratégicas (mesmo que muitas irão esperar as mudanças na lei para tomar decisões e realizar investimentos). Também pode ser atrativo para companhias estrangeiras que buscam crescer em um dos mercados mais importantes da região.
Ainda resta saber se essa desregulação levantada por Borges também significaria uma posição mais relaxada em matéria de competição, levando em conta que, atrás do pedido de falência da Oi, voltaram a tomar força os investimentos sobre uma possível consolidação no Brasil. A companhia brasileira admitiu que poderia vender seu negócio móvel caso seja necessário e América Móvil se demonstrou como principal interessada na aquisição.
Também foi Borges o responsável de assegurar que o país terá seu Plano de Banda Larga, ainda que, por suas declarações, estima-se que seja completamente diferente da iniciativa Brasil Inteligente lançado por seu antecessor. “Nosso objetivo é construir um Plano de banda Larga para o Brasil mapeando todas as necessidades que existem para levar conectividade a todos os lugares do país”, indicou em uma sessão diante do Congresso Nacional.
Este plano deverá estabelecer metas e ações concretas e os custos que irão permitir orientar os investimentos do setor com incentivo público. Porém, para que sejam realizados estes investimentos por parte do setor privado, primeiro é necessário terminar de definir as mudanças no modelo de concessão e regulamento dos serviços de telecomunicações. No governo, acreditam que as mudanças podem dar o impulso necessário para que os investimentos aconteçam.
Após os comentários das principais autoridades do setor, espera-se uma mudança nas prioridades em matéria de política regulatória, com um foco não somente na inclusão digital, mas também, na necessidade de atrair investimentos para o país. Além disso, espera-se um governo e um organismo de controle mais flexível que o anterior, que outorgue espaço suficiente as operadoras para crescer no mercado, eliminando as restrições.
Isso é possível de se encontrar na promessa das novas autoridades de revisar a carga regulatória e impositiva que pesa sobre o setor da televisão paga, com o objetivo de equilibrar o cenário com os OTTs. O passar dos anos demonstram que existe uma dificuldade de preencher os OTTs com regulamentos e impostos e pode ser possível que esse equilíbrio apareça após a eliminação de algumas das obrigações das operadoras do setor.[:]