[:es]El celular promete ser clave en la inclusión financiera pero avanza a paso lento en la región[:pt]O celular promete ser a chave para a inclusão financeira mas avança lentamente na região[:]
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Hay un factor diferencial de las soluciones de pagos móviles: la comodidad. El celular aparece como un aparato todo en uno que evita filas, tarjetas de crédito y dinero físico. Sin embargo, aún no se encuentran opciones que hagan que los usuarios elijan el dinero electrónico por sobre otros medios de pago.
¿Por qué una persona elegiría pagar con el celular en vez de hacerlo con efectivo? Si la respuesta es sólo comodidad, es insuficiente. Más aún si se tiene en cuenta que el target objetivo de las soluciones de dinero móvil son personas mayores, con capacidad económica y necesidad de hacer transacciones. Este segmento no se condice con quienes más fácilmente adoptan nuevas tecnologías y se adaptan con mayor rapidez a nuevas tecnologías: los jóvenes.
Otro punto importante es el para qué. Según datos de GSMA para diciembre de 2014, la mitad del volumen transaccionado en Latinoamérica y el Caribe fue para recarga de tiempo de aire. En tanto, el 23 por ciento correspondía a transferencias entre personas; 14 por ciento a desembolsos agrupados; 11 por ciento pago de cuenta, entre otros.
El mercado regional presenta diversas opciones con estrategias diferentes: operadores por cuenta propia, alianzas entre empresas y entidades financieras y el Estado como promotor de la inclusión financiera. Pero si se habla de casos de éxito, primero hay que mencionar a Millicom.
Las operaciones combinadas de servicios financieros móviles de Tigo en Latinoamérica representaron nueve millones de dólares a la compañía en segundo trimestre de 2016. Tiene 2,3 millones de clientes en cinco mercados: Bolivia, Paraguay, El Salvador, Guatemala y Honduras. No presta el servicio en Costa Rica y tampoco en Colombia, aunque en este mercado prevé hacerlo próximamente, al igual que en, posiblemente, México.
En diciembre de 2014, en tanto, el Banco Central de Ecuador lanzó su billetera móvil. Y en Perú se efectúan más de 17 millones de transacciones al mes. Argentina, por su parte, abrió recientemente el juego para sumarse al avance de pagos móviles, entre los casos más resonantes de los últimos años.
Con la inclusión financiera como bandera, los pagos móviles vinieron a revolucionar el mercado pero aún esperan su momento. Mientras tanto, las cifras son auspiciantes y se espera que una de cada cuatro personas en el mundo sea usuario de un servicio móvil para 2019.[:pt]Os serviços financeiros móveis avançam na região com o a promessa central de facilitar a inclusão financeira. Quase metade da população na América Latina e Caribe não possuem conta em bancos e o celular parece como a solução para conseguir melhores números. A adoção é incipiente, mas o mercado parece estar mais preparado que em anos anteriores, quando a segurança e a aquisição baixa de smartphones eram fortes barreiras e difíceis de superar.
Existe um fator diferencial das soluções de pagamentos móveis: a comodidade. O celular aparece como um aparelho multiuso que evita filas, cartões, códigos e dinheiro físico. No entanto, ainda não foram encontradas opções que façam com que os usuários escolham o dinheiro eletrônico primeiro que os meios de pagamento mais tradicionais.
Por que uma pessoa escolhe pagar com celular ao invés de pagar com dinheiro? Se a resposta for somente por comodidade ela é suficiente. Mas ainda é indispensável levar em consideração que o target objetivo dessas soluções de dinheiro móvel são pessoas maiores, com capacidade econômica e necessidade de realizar esse tipo de transação. Este segmento não está relacionado com quem atualmente se adapta com maior facilidade e rapidez as novas tecnologias: os jovens.
Outro ponto importante é o para que? Segundo dados de GSMA, até dezembro de 2014, metade do volume transacionado na América Latina e Caribe foi para recarga de tempo de ar. No entanto, 23% correspondia a transferências entre pessoas; 14% a desembolsos agrupados; 11% pagamentos de contas, entre outros.
O mercado regional apresenta diversas opções com estratégias diferentes: operadoras por conta própria, alianças entre empresas e entidades financeiras e o Estado como promotor da inclusão financeira. Mas se estamos falando de casos exitosos primeiro devemos mencionar a Millicom.
As operações combinadas de serviços financeiros móveis de Tigo na América Latina representaram nove milhões de dólares à companhia no segundo trimestre de 2016. Possui 2,3 milhões de clientes com cinco mercados: Bolívia, Paraguai, El Salvador, Guatemala e Honduras. Não oferece serviço em Costa Rica e Colômbia, ainda que esse mercado prevê realizar nos próximos anos e possivelmente no México.
Em dezembro de 2014, no entanto, o Banco Central do Equador lançou sua carteira móvel. E no Perú se efetuam mais de 17 milhões de transações por mês. A Argentina abriu recentemente o jogo para entrar nessa nova modalidade de pagamentos móveis.
Com a inclusão financeira como bandeira os pagamentos móveis vieram para revolucionar o mercado, mas ainda se espera o melhor momento. Enquanto isso, espera-se que uma de cada quatro pessoas no mundo seja usuário de um serviço móvel até 2019.[:]