[:es]Baja de usuarios impulsará a operadores brasileños a poner la lupa sobre servicios tradicionales[:pt]Baixa de usuários impulsiona as operadoras brasileiras a usarem a lupa sobre os seus serviços tradicionais[:]
0
Según datos de la Agencia Nacional de Telecomunicaciones (Anatel) a julio, el número de suscriptores cayó en telefonía y televisión. La banda ancha mejora las perspectivas pero los números escapan a las previsiones. Aunque uno de los principales fundamentos de la baja es la desconexión de lineas fuera de uso —lo que no necesariamente es sinónimo de preocupación para las compañías—, los números son alarmantes: hay 23,8 millones de usuarios menos que hace un año en todos los servicios.
La mayor inquietud de los cuatro principales operadores brasileños pasa por la telefonía celular. El país cuenta con una penetración del servicio muy alta, con casi cinco accesos cada cuatro habitantes. Los datos exactos del regulador hablan de un alcance de 123,52 por cada 100 personas, con foco en el Sudeste, donde se encuentra casi la mitad de líneas en funcionamiento. De las 252,57 millones de líneas registradas en julio, la modalidad prepago concentra el 70 por ciento y la postpago el resto, mientras que hace un año la proporción era 75 por ciento (prepago) contra 25 por ciento (postpago).
La baja en prepagos determinó que los números sean tan abultados; la cantidad de abonados bajo esa modalidad cayó de 209,98 millones a 178,75 millones en un año. El aumento en más de tres millones en el segmento postpago amortiguo la caída pero sólo un poco: en los últimos doce meses Brasil perdió 22,7 millones de abonados móviles o casi el 10 por ciento de su base total. El contexto no ayuda: Brasil se encuentra en una fuerte crisis económica y se prevé que el PBI local retroceda un 3,4 por ciento en 2016.
Vivo (Telefónica), TIM (Telecom Italia), Claro (América Móvil) y Oi perdieron clientes en el último año pero mantuvieron sus puestos en el mercado móvil. Vivo lideró con 73,2 millones a junio (perdió 8,9 millones) y lo siguió TIM con 65,3 millones (-8,7 millones); Claro con 64,2 millones (-7,1 millones) y Oi con 47,5 millones (-2,5 millones). La baja de usuarios celulares se dio a pesar de que el Mundial de Fútbol y los Juegos Olímpicos fueron buenas excusas para capitalizar clientes durante 2016.
Concentrándose en el segmento fijo, las cosas no varían mucho, aunque por la cantidad de clientes la diferencia año contra año es menor en valores netos. Lo más sobresaliente de estos mercados pasa por cambios en los market share tras la compra de GVT por parte de Telefónica. A esto se le suma la posibilidad de que Oi, envuelto en graves problemas financieros, deje de lado el negocio móvil para apuntar a los servicios fijos. Estas dos compañías y Claro (América Móvil) son los que disputan los segmentos de banda ancha, telefonía fija y televisión, con el agregado de Sky/AT&T en el último caso.
En banda ancha fija había, a julio, 940.000 suscriptores más que hace un año (Anatel). Entre xDSL y cable se comparten el 90 por ciento de los 26,3 millones de accesos registrados, mientras que FTTH avanza a paso firme aunque sólo usan esa tecnología 1,5 millones de clientes. Allí, Telefónica disputa el primer puesto con Oi, con 14,65 millones y 14,60 millones de clientes respectivamente. Tercero, no muy lejos, aparece el mencionado América Móvil, con 11,29 millones.
DTH ya se convirtió formalmente en catalizador de crecimiento para el segmento de televisión paga. En datos a agosto, el regulador registró 18,9 millones de suscripciones, casi 600.000 menos que un año antes y el acceso satelital ya concentra el 57 por ciento del total. Ocho de cada 10 abonados corresponden a América Móvil o Sky/AT&T, aunque la primera aglutina más de la mitad de abonados (el 52 por ciento).
La telefonía fija es cada vez menos relevante en el negocio de los operadores de todo el mundo y Brasil no es la excepción. Anatel informó 17,3 millones de líneas a julio, un millón menos que el año anterior. La penetración cayó a 20,6 por ciento y las empresas ya no destinan mayores inversiones en el segmento, cuya adopción depende cada vez más de la contratación de paquetes.
El regulador no distingue Internet móvil en sus registros, pero si lo hace la Asociación Brasileña de Telecomunicaciones (TeleBrasil). Según información de esta entidad, Brasil contaba a agosto con 197,3 millones de accesos a banda ancha móvil y 46,3 millones correspondían a LTE. También hubo un aumento consideraba en la cobertura 4G: contaban con esta tecnología 569 municipios.
Esta situación no pasa desapercibida por los operadores, a los que no les alcanza con entender la caída como consecuencia natural de un proceso de reestructuración en el país y con dificultades impropias de una nación que está entre el top ten de economías del mundo. Los cambios aparecen más rápido que las soluciones y las empresas quieren mitigar las consecuencias de un año agitado, con cambios y variantes que alteraron la hoja de ruta del mercado brasileño.
[:pt]As operadoras de serviços de telecomunicações no Brasil buscam alternativas para superar os obstáculos que os usuários propõem diariamente. Eles estão cada vez mais exigentes. Esse não é o único desafio que as operadoras devem enfrentar pois existe também a necessidade de manter o crescimento nos mercados básicos: telefonia fixa, móvel, internet e televisão. Mesmo que seja verdade que os novos serviços e tecnologias significam outras alternativas de faturamento, as empresas não querem perder de vista os produtos que atuaram como o “cavalo de batalha” desde o princípio.
Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no mês de julho, o número de assinantes caiu nos setores de telefonia e televisão. A banda larga melhora as perspectivas mas os números escapam das estimativas. Ainda que um dos principais fundamentos da diminuição é a desconexão de linhas fora de uso (o que não necessariamente é sinônimo de preocupação para as companhias), os números são alarmantes: existem 23,8 milhões de usuários a menos em comparação ao mesmo período do ano passado (em todos os serviços).
A maior intriga das quatro principais operadoras brasileiras passa pela telefonia celular. O país conta com uma penetração de serviços muito alta com quase cinco acessos a cada quatro habitantes. Os dados exatos da reguladora destacam um alcance de 123,52 a cada 100 pessoas, como foco na região Sudeste, onde se encontram quase metade das linhas em funcionamento. Das 252,57 milhões de linhas registradas em julho, a modalidade pré-pago concentra 70% e pós-pago 30%. Há um ano atrás essa proporção era de 75% e 25% respectivamente.
A baixa em pré-pagos determinou que os números estejam tão diferentes; a quantidade de assinantes nessa modalidade caiu de 209,98 milhões para 178,75 milhões em um ano. O aumento em mais de três milhões no segmento pós-pago amorteceu a queda, mas somente um pouco: nos últimos 12 meses o Brasil perdeu 22,7 milhões de assinantes móveis ou quase 10% de sua base total. O contexto não ajuda: o Brasil se encontra em meio a uma forte crise econômica e a estimativa é que o PBI locar retroceda 3,4% em 2016.
Vivo (Telefônica), Tim (Telecom Itália), Claro (América Móvil) e Oi perderam clientes no último ano, mas mantiveram seus lugares no mercado móvel. Vivo liderou com 73,2 milhões a junho (perdeu 8,9 milhões), Tim com 65,3 milhões (-8,7 milhões), Claro com 64,2 milhões (-7,1 milhões) e Oi com 47,5 milhões (-2,5 milhões). A redução de usuários celulares se deu inclusive durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, período onde era uma boa desculpa para captar mais clientes.
Concentrando-se no segmento fixo, as coisas não variam muito, ainda que pela quantidade de clientes a diferença ano a ano é menor em valores netos. O maior destaque desses mercados passa pelas mudanças nos Market share após a GVT ser comprada por Telefônica. A isso se adiciona a possibilidade de que Oi, envolvida em grandes problemas financeiros, deixe de lado o seu negócio móvel para se dedicar aos serviços fixos. Estas duas companhias e Claro (América Móvil) são os que disputam os segmentos de banda larga, telefonia fixa e televisão, adicionando a Skye/AT&T no último caso.
Em banda larga fica até julho haviam cerca de 940.000 assinantes (valor maior do que a um ano atrás), Anatel. Entre xDSL se dividem 90% dos 26,3 milhões de acessos registrados enquanto que FTTH avança a grandes passos mesmo que só utilizam essa tecnologia com 1,5 milhões de clientes. Nele, Telefônica disputa o primeiro posto com Oi, com 14,65 e 14,60 milhões de clientes respectivamente. Em terceiro e não muito distante, América Móvil, com 11,29 milhões.
DTH já se converteu formalmente em catalizador de crescimento para o segmento de televisão paga. No mês de agosto a reguladora registrou 18,9 milhões de assinantes, quase 600.00 menos que um ano atrás e o acesso satelital já concentra 57% do total. Oito de cada 10 assinantes correspondem a América Móvil ou Sky/AT&T, ainda que a primeira aglutina mais da metade dos assinantes (52%).
A telefonia fixa é cada vez menos relevante no negócio das operadoras de todo o mundo e Brasil não é uma exceção. Anatel informou que existem 17,3 milhões de linhas até o mês de julho desse ano, um milhão a menos que o mesmo período do ano anterior. A penetração caiu 20,6% e as empresas já não destinam grandes investimentos para esse segmento cuja adoção depende cada vez mais da contratação de pacotes.
A reguladora não distingue internet móvel em seus registros, mas a Associação Brasileira de Telecomunicações (TeleBrasil). Segundo as informações dessa entidade o Brasil contava até agosto desse ano com 197,3 milhões de acessos de banda larga móvel e 46,3 milhões correspondiam a LTE. Também houve um aumento considerado na cobertura 4G: contavam com esta tecnologia em 569 municípios.
Esta situação não passa despercebida pelas operadoras, o que não significa que possam entender a queda como consequência natural de um processo de reestruturação no país e com dificuldades impróprias de uma nação que está no top 10 de economias do mundo[D3] . As mudanças aparecem mais rápidas que as soluções e as empresas querem descobrir as consequências de um ano agitado, com mudanças e variantes que alteram totalmente o mercado e a rota natural do mercado brasileiro.[:]