[:es]La concentración en los mercados limita las esperanzas de MVNOs en Latinoamérica[:pt]A concentração nos mercados limita as esperanças de MVNOs na América Latina[:]
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El mercado mexicano aparece como el más maduro de la región, por la cantidad de operadores que funcionan en esa modalidad. Sin embargo, los números aún no son contundentes: se espera que una vez terminado el año concentren apenas el dos por ciento de participación en el mercado. Para que se cumpla la proyección deberían sumarse más de dos millones de abonados a empresas de este tipo durante el último trimestre del año. Según Telefónica —líder regional en albergar empresas para su operación móvil— la participación llegará allí al cinco por ciento para 2020.
Chile también aparece entre los más avanzados. Virgin Mobile, que funciona sobre la red de Telefónica, es el quinto operador con más clientes en ese país. También lo hace VTR, pero en su caso con una circunstancia sin precedentes en Latinoamérica: tiene espectro propio pero decidió convertirse en MVNO. Además, hay otras cinco empresas. Las siete en conjunto capitalizan el 2,1 por ciento del mercado móvil. Vodafone, en tanto, se prepara para aterrizar, probablemente sobre la red de Entel.
El mencionado Virgin Mobile encontró su lugar utilizando una estrategia particular: la variedad de mercados. En México fue el primer MVNO en lanzar 4G, en Colombia es el más destacado y fue el primer operador bajo esa modalidad en Perú. También planea arribar a Argentina y ya recibió permiso para hacerlo.
Colombia y Brasil también aparecen como objetivos por la cantidad de clientes y la madurez de los mercados pero parece difícil que haya cambios significativos en el corto plazo. A pesar de esto, es necesario destacar que Latinoamérica sí avanzó en regulaciones pertinentes para beneficiar y dar mayores oportunidades a operadores que funcionen sobre red de terceros.
Cuando se observa el panorama internacional, la necesidad de avances concretos parece más urgente. Según un informe del Instituto Federal de Telecomunicaciones (Ifetel), publicado en enero de este año, en Estados Unidos funcionan más de 80 operadores virtuales, mientras que en Reino Unido, 58.
La discusión sobre MVNO empezó a inicios de la década pero su traducción en números aparece recién en proyecciones para 2020. ¿Cuánto se benefician las empresas al albergar otros operadores sobre su red y evitando, de esa forma, la entrada de nuevos competidores con espectro propio? Esta es sola una de las dudas que se presentan y que la industria deberá responder. Mientras tanto nuevos actores se suman a la cuestión y prometen ampliar el debate en los próximos años.[:pt]A opção de desembarcar em um país em busca de captar clientes móveis é uma missão difícil na América Latina devido a concentração e presença consolidada de atores e a alta penetração de serviços sobre a população. A dificuldade de competir com multinacionais em licitações milionárias torna mais viável funcionar sobre redes de terceiros. Essa é uma opção cada vez mais escolhida. Ser operadora móvel virtual na América Latina é um desafio e somente os mais experientes conseguiram chegar ao seu objetivo.
O mercado mexicano aparece como o mais maduro da região devido a quantidade de operadoras que funcionam através dessa modalidade. No entanto, os números ainda não são contundentes: espera-se que até o fim do ano se concentrem apenas 2% da participação no mercado. Para que seja cumprida a projeção deve-se somar mais de dois milhões de clientes a empresas desse tipo durante o último trimestre do ano. Segundo Telefônica, líder regional em albergar empresas para sua operação móvel, a participação chegará a 5% em 2020.
Chile também aparece entre os mais desenvoltos. Virgin Mobile, que funciona sobre a rede de Telefônica, é a quinta operadora com mais clientes nesse país. Também acontece com VTR, mas nesse caso com uma circunstância sem precedentes na América Latina: possui espectro próprio, porém decidiu se converter em MVNO. Além disso, existem outras cinco empresas. As sete empresas capitalizam 2,1 % do mercado móvel. Vodafone, no entanto, se prepara para aterrissar provavelmente sobre a rede de Entel.
Virgin Mobile encontrou seu lugar utilizando uma estratégia particular: a variedade de mercados. No México foi o primeiro MVNO a lançar 4G, na Colômbia é a mais destacada e foi a primeira operadora dessa modalidade no Perú. Também planeja chegar a Argentina e já recebeu permissão para entrar.
Colômbia e Brasil também aparecem como objetivos pela quantidade de clientes e a maturidade dos mercados mas parece ser difícil que se realizem mudanças significativas em um prazo curto. A pesar disso, é necessário destacar que a América Latina avançou em regulações pertinentes para beneficiar e oferecer maiores oportunidades a operadoras que funcionem sobre a rede de terceiros.
Quando se observa o panorama internacional as necessidades de avanços concretos parecem ainda mais urgentes. Segundo um relatório do Instituto Federal de Telecomunicações (Ifetel), publicado em janeiro desse ano, nos Estados Unidos funcionam mais de 80 operadoras virtuais, enquanto que no Reino Unido funcionam 58.
A discussão sobre MVNO começou no início da década mas a sua tradução em números aparece somente em projeções para 2020. Quanto se beneficiariam as empresas para abarcar outras operadoras sob sua rede e evitando, dessa forma, a entrada de novos competidores com espectro próprio? Essa é somente uma das dúvidas que se apresentam e que a indústria deverá responder. Enquanto isso, nossos atores se unem e prometem ampliar o debate nos próximos anos.[:]