[:es]América Móvil vuelve a mostrar interés en una consolidación en Brasil[:pt]América Móvil volta a mostrar interesse em uma consolidação no Brasil[:]
0
El interés de la compañía de Carlos Slim por realizar adquisiciones en Brasil no es nuevo, y ya en 2014 había confirmado estar en tratativas Oi para hacer una oferta conjunta por TIM (Telecom Italia). Pero las idas y vueltas del operador italiano sobre una posible fusión con el cuarto operador dejaron a esa posibilidad muy atrás.
Ahora la historia es otra —aunque siempre parezca la misma—: Oi está enfrentando un proceso de reestructuración por quiebra que podría ayudar a sanear su crisis financiera y convertirse, finalmente, en un operador saludable económica y financieramente. Además, recientemente, puso las cosas claras: si era necesario, se desprendería de su negocio móvil.
TIM nunca estuvo oficialmente a la venta y Oi sí parece estarlo en un futuro. Para el apetito de consolidación de América Móvil, cambiar la posibilidad de realizar una oferta por TIM por el negocio de Oi no es problema y hasta podría ser una mejor oportunidad. En el mercado, las declaraciones de Hajj hicieron eco rápidamente: las acciones del operador brasileño se dispararon tras la publicación de la noticia.
De todas maneras, una adquisición de Oi —o solo de su negocio móvil— no estaría exenta de barreras y América Móvil tendrá que sortear las decisiones de las autoridades de regulación y competencia, que podrían poner un freno a la operación. Y es que, de quedarse con la totalidad del negocio móvil de Oi, América Móvil —que con su marca Claro sumaba unos 65,03 millones de líneas móviles en el país a julio, peleando el segundo puesto mano a mano con TIM— se quedaría con el 40,8 por ciento del mercado de telefonía móvil de Brasil.
Por eso, quizás sea más creíble que una consolidación en el mercado se realice tras una división de Oi. El propio Hajj indicó a Valor Económico que su interés por Oi es tanto por la totalidad del negocio como “en partes”.
Igualmente, una consolidación en Brasil —de la que venimos hablando hace ya varios años— todavía deberá esperar un poco más, ya que no se prevé que se concrete mientras que Oi enfrenta un proceso de quiebra y, paralelamente, se discuten cambios a la regulación del sector.
Ya es indudable que la composición del mercado cambiará en un futuro en Brasil, aunque todavía es muy temprano para decir que forma tomará.[:pt]O CEO de América Móvel, Daniel Hajj, disse ao jornal Valor Econômico que a companhia está interessada em ser parte de uma consolidação no Brasil e colocou sua atenção sobre a Oi, a quarta operadora, hoje em processo de reestruturação financeira por falência.
O interesse da companhia de Carlos Slim por realizar aquisições no Brasil não é algo novo, já que em 2014 havia confirmado estar em negociações com Oi para realizar uma oferta conjunta por TIM (Telecom Itália). Mas as idas e vindas da operadora italiana sobre uma possível fusão com a quarta operadora (a Oi) fizeram com que essa possibilidade ficasse em segundo plano.
Agora a história é outra (mesmo que ainda pareça a mesma): Oi está enfrentando um processo de reestruturação por falência que poderia ajudar a sanar sua crise financeira e converter-se, finalmente, em uma operadora saudável economicamente e financeiramente. Além disso, recentemente, a companhia esclareceu algumas coisas: se fosse necessário, se desconectaria do seu negócio móvel.
TIM nunca esteve oficialmente à venda e Oi pode estar em um futuro próximo. Para o apetite de consolidação de América Móvil, modificar a possibilidade de realizar uma oferta por TIM pelo negócio da Oi não é problema e até poderia ser uma oportunidade melhor. No mercado, as declarações de Hajj fizeram eco rapidamente: as ações da operadora brasileira dispararam após a publicação dessa notícia.
De qualquer maneira, uma aquisição da Oi, ou somente do seu negócio móvel, não estaria isenta de obstáculos e América Móvel teria que sortear as decisões das autoridades de regulação e competidores, que poderiam colocar uma barreira na operação. E se ficar com a totalidade do negócio móvel de Oi, América Móvil (que com sua marca Claro somava uns 65,05 milhões de linhas móveis no país até o mês de julho), onde briga pelo segundo posto com TIM, ficaria com 40,8% do mercado de telefonia móvel do Brasil.
Por isso, talvez seja mais fácil que uma consolidação no mercado seja realizada através de uma divisão de Oi. O próprio Hajj indicou ao Valor Econômico que o seu interesse pela Oi é tanto pela totalidade dos negócios da Oi, como também, por “partes” do negócio.
Igualmente, uma consolidação no Brasil, da qual já falamos e debatemos durante vários anos, ainda deverá esperar um pouco mais, já que não está previsto que se concretize enquanto a Oi estiver enfrentando o processo de quebra e, paralelamente, se discutem mudanças sobre os regulamentos do setor.
Já é indiscutível que a composição do mercado do Brasil modificará nos próximos anos, mas ainda é muito cedo para dizer que forma esse mercado irá tomar.[:]