[:es]Oi podría relegar su negocio móvil para focalizarse en triple play[:pt]Oi poderá banir seu negócio móvel para concentrar-se em triple play [:]
0
En Brasil se viene discutiendo hace ya algunos años sobre la fusión entre el tercer y cuarto operador del mercado (TIM y Oi) y, a pesar de numerosos esfuerzos por parte del operador brasileño, aún no se pudo concretar la integración. Con el pedido de recuperación judicial por parte de Oi, ahora se vuelve a poner sobre la mesa la pregunta no sólo del futuro del principal operador fijo brasileño, sino también de toda la configuración del mercado local.
La propuesta de reestructuración de deuda de Oi, presentada esta semana, trajo consigo una sorpresa: la posibilidad de que el operador venda activos de telefonía móvil, junto con otros activos de la compañía como la participación de PT en operadores de telecomunicaciones de África y Asia, operaciones de datacenters, redes de fibra óptica en el Estado de San Pablo, infraestructura de torres, operaciones de centros de contacto, entre otros.
De todas, es la operación de telefonía móvil la que causó mayor sorpresa en la industria, que se pregunta cómo un operador puede prescindir del servicio estrella de las telecomunicaciones. Pero para entender esta propuesta hay que analizar la posición que tiene Oi en el mercado —más allá de que al estar en banca rota debe generar caja para cumplir con sus obligaciones—.
Oi es el mayor prestador de servicios de telefonía fija en Brasil con 14,9 millones de líneas en operación, un 34,4 por ciento del mercado total nacional. Además, cuenta con una extensa red de telefonía pública. En el mercado móvil es el cuarto operador, con una participación de mercado del 18,5 por ciento —unas 45 millones de líneas—. Además, ofrece servicios de telefonía fija y banda ancha bajo un esquema de Triple Play.
Precisamente, es en este mercado de banda ancha y TV paga donde Oi logró mayor crecimiento en el último tiempo. La compañía, en su proyecto de recuperación, indica que con el lanzamiento de su nueva marca se observó un crecimiento en la venta de nuevos planes Oi Total, un crecimiento de las unidades generadoras de ingreso, una mejora en la eficiencia operacional y una disminución de la tasa de desconexión de servicios. El último reporte de la compañía da cuenta de este crecimiento que le permitió mejorar el ARPU de sus servicios residenciales en un 4,5 por ciento anual hasta unos 26 dólares.
En el segmento móvil, los números del último trimestre no fueron tan esperanzadores: si bien logró crecer en ARPU postpago, el ingreso por usuario general del servicio móvil cayó un 4,3 por ciento anual. A esto, se suma que el mercado brasileño está experimentando una tasa importante de desconexión de líneas prepagas por inactividad.
Por eso, una propuesta de venta de algunos activos de telefonía móvil —el documento no da mayores detalles sobre qué activos se llevarían al mercado— no sorprende teniendo en cuenta que el operador ha reorientado su estrategia hacia productos de triple play, apoyándose en su extensa red fija —que incluye, además, varios puntos Wi-Fi—.
Además, para este año se esperan avances en materia de regulación, que podrían resultar en una transformación de las concesiones de servicios fijos, cambios en el régimen de bienes reversibles y menores obligaciones para los concesionarios de red fija. De aprobarse estas modificaciones —que, además, buscan potenciar el mercado de banda ancha—, Oi tendrá mayor libertad para reorientar sus inversiones hacia redes y servicios que tengan mayor potencialidad de desarrollo.
La venta de activos móviles para concentrarse en servicios de triple play tiene un antecedente en el mercado mexicano: el Grupo Salinas vendió Iusacell —el tercer operador móvil, también con graves problemas financieros— para concentrarse en Total Play, un operador fijo de servicios triple play con una extensa red de fibra óptica al hogar. Oi cuenta ya con parte de su red con fibra óptica al hogar, aunque también ofrece servicios a través de su red de cobre. En TV paga también utiliza el sistema de DTH.
¿Quién podría comprar los activos móviles de Oi? Esto sólo son conjeturas, porque aún no se sabe si finalmente saldrán o no a la venta. Sin embargo, ya podemos aventurar dos interesados: AT&T, que había mostrado interés en Brasil y Liberty Global, que tras la adquisición de Cable & Wireless había señalado que buscaba expandirse a través de adquisiciones en la región. Otra posibilidad es que Oi venda sólo parte de su operación por regiones, lo que le permitiría a operadores locales expandir su alcance por localidad.[:pt]Quantas operadoras móveis devem possuir um mercado para ser competitivo é a eterna pregunta realizada pela indústria. E a pesar de que se sempre esse “número mágico” seja entre três e quatro, os mercados com quatros operadoras tendem a consolidação.
No Brasil vem-se discutindo a alguns anos sobre a fusão entre a terceira e quarta operadora do mercado (TIM e OI) e apesar de numerosos esforços por parte da operadora brasileira, ainda não foi possível concretizar e oficializar a integração. Com o pedido de recuperação judicial por parte de OI, agora se coloca sobre a mesa uma pergunta não somente sobre o futuro da principal operadora fixa brasileira, mas também, de toda a configuração do mercado local.
A proposta de reestruturação da dívida da Oi, apresentada esta semana, trouxe uma surpresa: a possibilidade de que a operadora venda ativos de telefonia móvel, junto com outros ativos da companhia como a participação de PT em operadoras de telecomunicações da África e Ásia, operações de datacenters, redes de fibra óptica no estado de São Paulo, infraestrutura de torres, operações de centros de contato, entre outros.
De todas, é a operação de telefonia móvel que causou maior surpresa na indústria, que se pergunta como uma operadora pode prescindir do serviço estrela das telecomunicações. Mas para entender esta proposta é necessário analisar a posição que a Oi possui no mercado —além de estar em problemas financeiros precisa gerar caixa e ganhos para cumprir com suas obrigações—.
Oi é a maior prestadora de serviços de telefonia fixa no Brasil com 14,9 milhões de linhas em operação, um 34,4% do mercado total nacional. Além disso, conta com uma extensa rede de telefonia pública. No mercado móvel é a quarta operadora com uma participação de mercado de 18,5% por cento —45 milhões de linhas de celulares—. Além disso, oferece serviços de telefonia fixa e banda larga sob um esquema de Triple Play.
Precisamente, é nesse mercado de banda larga e TV paga onde a Oi conseguiu um maior crescimento nos últimos anos. A companhia, em seu projeto de recuperação, indica que com o lançamento de sua nova marca se observou um crescimento na venda de novos planos Oi Total, um crescimento das unidades geradoras de ingressos, uma melhora na eficiência operacional e uma diminuição da taxa de desconexão de serviços. O último informe da companhia demonstra esse crescimento que lhe permitiu melhorar l ARPU de seus serviços residenciais em 4,5% anual até uns 26 dólares.
No segmento móvel, os números do último trimestre não foram tão positivos: mesmo conseguindo crescer em ARPU pós-pago, o ingresso por usuário geral do serviço móvel caiu 4,3% anual. Além disso, soma-se que o mercado brasileiro está experimentando uma taxa importante de desconexão de linhas pré-pagas por inatividade.
Por isso, uma proposta de venda de alguns ativos de telefonia móvel —o documento não dá maiores detalhes sobre que ativos se levariam ao mercado— não surpreende levando em consideração que a operadora reorientou sua estratégia para produtos triple play, apoiando-se em sua extensa rede fixa —que inclui vários pontos Wi-Fi—.
Além disso, para esse ano se esperam avanços em matéria de regulamento, que poderão resultar em uma transformação das concessões de serviços fixos, mudanças no regime de bens reversíveis e menores obrigações para as concessionárias de rede fixa. Caso sejam aprovadas essas modificações —que, além de tudo, buscam potencializar o mercado de banda larga—, a Oi terá maior liberdade para reorientar seus investimentos a redes e serviços que tenham maior potencial de desenvolvimento.
A venda de ativos móveis para concentrar-se em serviços de triple play tem um antecedente no mercado mexicano: o Grupo Salinas vendeu Lusacell —a terceira operadora móvel, também com graves problemas financeiros— para se concentrar em Total Play, uma operadora fixa de serviços triple play com uma extensa rede de fibra óptica para casa. Oi já conta com parte de sua rede com fibra óptica para casas (residencial) além de oferecer serviços através de sua rede de cobre. Em TV paga também se utiliza o sistema DTH.
Quem poderia comprar os ativos móveis da Oi? Isso é só um questionamento, porque ainda não se sabe se realmente saíram a venda. Porém, já podemos destacar dois interessados: AT&T, que havia demonstrado interesse no mercado Brasileiro e Liberty Global, que após a aquisição de Cable & Wireless havia destacado que buscava se expandir na região. Outra possibilidade é que a Oi venda só parte de sua operação por regiões, o que permitiria as operadoras locais expandirem seu alcance por localidade. [:]