[:es]Operadores afirman que las regulaciones anacrónicas condicionan la salud del sector[:pt]Operadoras afirmam que os regulamentos anacrônicos condicionam a saúde do setor[:]
0
Con especial énfasis en la situación del sector en Brasil, buena parte de los asistentes expresó su deseo de que las agencias regulatorias no se desempeñen como actores neutrales en la confrontación entre operadores y empresas over the top (OTT).
“Es necesario que la regulación se armonice con el modelo de los OTTs”, señaló Renato Paschoareli, director de Estrategia de Algar Telecom. “No hace falta una agencia intervencionista, sino una que no sea una mera observadora”, añadió.
Aloysio Salles Xavier, director de Estrategia de Telefónica Brasil, afirmo que “el marco regulatorio brasileño es preconvergente, tiene 15 o 16 años y está basado en telefonía fija”. En su opinión, es inadmisible empresas como Google y Facebook tengan participaciones preponderantes en sus propios mercados pero no estén sometidas al control de organismos de competencia.
Con esta postura coincidió Eduardo Parajo, presidente de la Asociación Brasileña de Internet (Abranet). “Necesitamos menos regulación y más competencia para universalizar las telecomunicaciones y no la telefonía fija, como hasta ahora”. Adicionalmente, calificó de “absurda” la carga tributaria del 44 por ciento que pesa sobre los operadores.
“El tema amerita distintos tratamientos impositivos”, agregó por su parte Celedonio von Wuthenau, director de Asuntos Públicos de Alcatel-Lucent para Latinoamérica. Desde su perspectiva, los gobiernos se lanzarán a gravar los servicios OTT cuando descubran que “en Internet hay una mina de oro”. “Esa información se la tenemos que llevar nosotros”, concluyó.
Quien no se vio del todo convencido por estos argumentos fue Juan Pablo Díaz, CEO de Sendatel, empresa especializada en el desarrollo de soluciones digitales para operadores. “Ninguna de estas posturas se pregunta por las necesidades del usuario”, dijo.
Aunque coincidió en que se debe trabajar para que los partícipes del ecosistema puedan competir con gigantes como Google y Facebook, criticó a los operadores que tienen “una visión introspectiva” que busca competir en lugar de cooperar con los OTTs.
A su juicio, antes de criticar a los actores de Internet, los proveedores de servicio deben revisar sus modelos de negocios, que todavía tienen entre sus baluartes al roaming y los SMS, productos que apenas han evolucionado en los últimos 15 años.[:pt]Futurecom 2015 – As deficiências que as reguladoras exibem na hora de se adaptar ao dinâmico cenário das telecomunicações foram o centro da atenção no debate “Marco regulatório na América Latina: impactos da convergência na competitividade dos regulamentos”.
Com uma ênfase especial na situação do setor no Brasil, boa parte dos participantes expressou seu desejo de que as agências regulatórias não se desempenhem como atores neutrais no confronto entre operadoras e empresas over the top (OTT).
“É necessário que o regulamento se harmonize com o modelo dos OTTs”, destacou Renato Paschoarelli, diretor de Estratégia de Algar Telecom. “Não é necessário uma agência intervencionista, e sim, uma que não seja somente observadora”, disse.
Aloysio Salles Xavier, diretor de Estratégia da Telefônica Brasil, afirmou que “o marco regulatório brasileiro é pré-convergente, tem 15 ou 16 anos e está baseado em telefonia fixa”. Na sua opinião, é inadmissível que empresas como Google e Facebook tenham participações preponderantes em seus próprios mercados mas não estão submetidos ao controle de organismos e autoridades da concorrência.
Eduardo Parajo, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet) compartilhava da mesma opinião: “Necessitamos menos regulamentos e mais competidores para universalizar as telecomunicações e não a telefonia fixa, como o que acontece até agora”. Além disso, classificou como “absurda” a carga tributária de 44% que pesa sobre as operadoras.
“O tema necessita diferentes tratamentos impositivos”, afirmou Celedonio Von Wuthenau, diretor de Assuntos Públicos de Alcatel-Lucent para América Latina. Desde a sua perspectiva, os governos programarão os serviço OTT quando descubram que “na internet existe uma mina de ouro”. “Essa informação devemos levá-la nós mesmos”, concluiu.
Quem não se convenceu completamente com esses argumentos foi Juan Pablo Días de Sendatel, empresa especializada no desenvolvimento de soluções digitais para operadoras. “nenhuma dessas posturas se pergunta pelas necessidades do usuário”, disse.
Mesmo concordando que é necessário trabalhar para que os participantes do ecossistema possam competir com gigantes como Google e Facebook, criticou as operadoras que tem “uma visão introspectiva” que busca competir em lugar de cooperar com os OTTS.
Na sua opinião, antes de criticar aos atores da Internet, os fornecedores de serviço devem revisar seus modelos de negócio que ainda possuem entre seus tesouros o roaming e os SMS, produtos que apenas evoluíram nos últimos 15 anos.[:]