[:es]La convivencia entre OTTs y operadores en el foco de la regulación[:pt]A convivência entre OTTs e operadoras no foco da regulamentação[:]
0
Futurecom 2015 – La relación entre empresas de telecomunicaciones y proveedores de servicios over-the-top (OTT) marcó la agenda de Futurecom. La necesidad de encontrar un modelo de convivencia entre los dos actores que permita, por un lado, la innovación y, por el otro, el desarrollo de infraestructura parece ser el tema pendiente del sector en materia de regulación.
El presidente de la Agencia Nacional de Telecomunicaciones (Anatel) considera que hay que priorizar la innovación y, por consiguiente, no tiene en sus planes ninguna regulación que ponga un palo en la rueda al desarrollo de los servicios OTTs. “El mercado va a encontrar la manera”, señala.
En contraposición, el nuevo ministro de Comunicaciones de Brasil, afirma que podría actuar de mediador de las relaciones entre empresas de telecomunicaciones y OTTs, en caso que el mercado lo demande.
Si bien los operadores continúan pidiendo por “mismos servicios, mismas reglas”, este año vemos que la industria comienza a ver a los OTTs tambien como aliados y no necesariamente como competidores. Carlos Zenteno, CEO de Claro, afirmó a TeleSemana.com que los OTTs son socios de negocio, pero al mismo tiempo son competidores. La compañía, que tiene acuerdos de zero rating con WhatsApp y Facebook, utiliza estos servicios como una herramienta para que usuarios de bajo poder adquisitivo quieran contratar servicios de datos del operador.
La situación es que, mientras que aún persiste el reclamo por armonizar el ecosistema de negocio, el sector coincide que son los OTTs los que trajeron la innovación al mercado y ayudaron a impulsar el consumo de servicios de datos.
Al respecto, Rodrigo Abreu, presidente de TIM Brasil, apuntó que “no hay que perder la oportunidad de discutir el papel de los OTTs”. El ejecutivo planteó que para generar un escenario más parejo para todos los jugadores, quizás no sea necesario regular los OTTs sino reducir la carga regulatoria de los operadores tradicionales.
En la misma línea, Zenteno cree que se debe equiparar la regulación con los OTTs y comenzar en etapas colocando algunas reglas básicas. “No tienen que ser considerados como un operador por ofrecer los servicios, aunque sí entendemos que la tendencia es que para mismo servicio deben existir las mismas reglas”, señaló.
Consultado sobre cuáles serían las reglas que habría que imponer para equiparar el campo de juego, Zenteno afirmó que hay que repensar las reglas de calidad de servicio, atención al cliente, uso de la información de los usuarios, y hasta las cuestiones fiscales. “A veces se termina colocando mucha más carga fiscal para quien está constituido formalmente dentro del sistema”, remarcó.
Uno de los temas que más preocupan a los operadores en la relación con los OTTs son la oferta de llamadas de voz, principalmente de servicios como WhatsApp. “Ellos están utilizando nuestros números para ofrecer servicios de voz. Queremos mantener los números exclusivos para nuestro uso, porque no son gratis”, remarcó Amos Genish, CEO de Vivo.
En conferencia con la prensa, el ejecutivo afirmó que “Anatel está errando” en su posición con respecto a los OTT, aunque dejó abierta la posibilidad de que el regulador cambie de parecer. “Vamos a continuar las conversaciones con Anatel, el Ministerio y el Gobierno para entender todos los aspectos técnicos, tecnológicos y jurídicos”, resaltó.
[:pt]Futurecom 2015 – A relação entre empresas de telecomunicações e fornecedores de serviços over-the-top (OTT) marcou a agenda de Futurecom. A necessidade de encontrar um modelo de conveniência entre os atores que permita, por um lado, a inovação, e por outro, o desenvolvimento de infra-estrutura parece ser um tema pendente do setor em matéria de regulamentação.O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) considera que deve-se priorizar a inovação, e por isso, não tem em seus planos nenhuma regulamentação que seja um obstáculo na roda do desenvolvimento dos serviços OTTs. “O mercado vai encontrar a maneira“, destaca.
Por outro lado, o novo ministro de Comunicações do Brasil, afirma que poderia atuar de mediador das relações entre empresas de telecomunicações e OTTs, caso o mercado necessite.
Mesmo que as operadoras sigam pedindo pelos “mesmos serviços, mesma regras“, este ano, observamos que a indústria começa a ver os OTTS como aliados e não necessariamente como competidores. Carlos Zenteo, CEO de Claro, afirmou a TeleSemana.com que os OTTs são sócios de negócio, mas ao mesmo tempo são competidores. A companhia, que possui acordos de zero rating com WhatsApp e Facebook, utiliza esse serviços como uma ferramenta para que os usuários de baixo poder aquisitivo queiram contratar serviços de dados da operadora.
A situação é que, enquanto que ainda persiste as reclamações por harmonizar o ecossistema do negócio, o setor coincide que são os OTTs os responsáveis por trazer a inovação ao mercado e ajudaram a impulsionar o consumo de serviços de dados.
A respeito disso, Rodrigo Abreu, presidente de TIM, apontou que “não se deve perder a oportunidade de discutir o papel dos OTTS“. O executivo disse que para gerar um cenário mais idêntico para todos os jogadores, talvez não seja necessário regular os ORRs, e sim, reduzir a carga regulatória das operadoras tradicionais.
Na mesma linha, Zenteo acredita que se deve equiparar a regulação com os OTTs e começar em etapas colocando algumas regras básicas. “Não deve ser considerado como uma operadora por oferecer os serviços, mesmo que entendamos que a tendência é que para o mesmo serviço devem existir as mesma regras“, afirmou.
Consultado sobre quais seriam as regras que deveriam imponer para equiparar o campo do jogo, Zeteneo afirmou que é necessário repensar as regras de qualidade de serviço, atenção ao cliente, uso da informação dos usuários e até as questões fiscais. “As vezes determina-se colocando muito mais carga fiscal para quem está constituído formalmente dentro do sistema“, destacou.
Um dos temas que mais preocupam as operadoras em relação com ois OTTs são a oferta de chamadas de voz, principalmente de serviços WhatsApp. “Eles estão utilizando nossos números para oferecer serviços de voz. Queremos manter os números exclusivos para nosso uso porque não são grátis, advertiu Amos Genish, CEO da Vivo.
Em uma conferência de impressa o executivo afirmou que “Anatel está errando o seu posicionamento com respeito ais OTT“, e deixou aberta a possibilidade de que a reguladora modifique sua opinião. “Vamos continuar as conversas e reuniões com Anatel, o Ministério e o Governo para entender todos os aspectos técnicos, tecnológicos e jurídicos“, finalizou.[:]