[:es]VoLTE y VoWi-Fi: el resurgir de la voz[:pt]VoLTE e VoWi-Fi: o ressurgir da voz[:]
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Por eso, si bien LTE fue en principio pensada para paquetes de datos, lo cierto es que cada vez más vemos a los operadores preocupados por ofrecer servicios de voz sobre esa red, aprovechando la tecnología de voz sobre LTE (VoLTE), que permite ofrecer servicios en alta definición y eliminando ruidos externos —lo que le daría una ventaja competitiva frente a los OTT—.
Por ahora, los mercados más avanzados son los asiáticos, aunque ya en América Latina se están realizando pruebas de la tecnología. De acuerdo con un informe de GSA a julio de 2015, 103 operadores de 49 países están realizando pruebas de VoLTE o invirtiendo directamente en el despliegue. En tanto, 25 operadores de 16 países ya han lanzado servicios de voz HD basadas en VoLTE, un crecimiento extraordinario si se tiene en cuenta que en marzo del año pasado solo tres operadores habían desplegado VoLTE.
Con la llegada de las redes heterogéneas (HetNet) —uno de los temas que más vamos a escuchar a lo largo de Futurecom—, los operadores que quieran mantener un buen servicio de voz deberán pensar en invertir también en tecnologías de voz sobre Wi-Fi (VoWi-Fi) para aprovechar el tiempo que los usuarios pasan conectados en interiores y en redes Wi-Fi —que de acuerdo a varios estudios corresponde a cerca del 70 por ciento—.
Los operadores ya están desplegando Wi-Fi Carrier Grade, por lo que no sería ilógico ver que el paso siguiente sea avanzar hacia soluciones de VoWi-Fi —aunque siempre ellos querrán mantener todo sobre redes que utilicen espectro licenciado—.
Claro que el problema será ahora cómo monetizar estos servicios, que tienden a ser considerados un commodity. Quizás la respuesta esté en la posibilidad de dirigirse con este tipo de servicios a clientes corporativos, que valoren la calidad y disponibilidad del servicio —algo que, como sabemos, los OTT por ahora no pueden ofrecer—.
En la agenda de Futurecom encontramos numerosos contenidos sobre HetNet y LTE, pero ninguno parece profundizar sobre servicios de voz. Si bien todavía este tema no parece ser prioridad en la región, que aún está trabajando en algunos países en los primeros despliegues de 4G, sin duda será uno de los puntos que deberán comenzar a revisar los operadores de cara al futuro. [:pt]Os últimos anos foram complicados para as operadoras, que se viram obrigadas a transformar seu negócio de uma operação baseada na voz para concentrar-se nos dados e nos múltiplos serviços que podem ser oferecidos sobre eles. Com esse mercado já maduro e apesar da pressão das operadoras over-the-top (OTT) sobre os serviços de voz, as operadoras ainda acreditam que existe um nicho de negócio para competir nesse mercado.
Isso pode ser visto claramente quando, por exemplo, a tendência mostra que as operadoras de telecomunicações aceitam e até se aliam com os OTT que oferecem serviços como vídeo ou mensagem, mas não como aqueles que estão orientados a serviço de voz, onde se encontram como concorrentes.
Por isso, mesmo que LTE foi em um princípio pensado para pacotes de dados, o certo é que cada vez mais vemos as operadoras preocupadas por oferecer serviços de voz sobre essa rede, aproveitando a tecnologia de voz sobre LTE (VoLTE), que permite oferecer serviços em alta definição e eliminando ruídos externos —o que lhe daria uma vantagem competitiva diante dos OTT—.
Até agora, os mercados mais avançados são os asiáticos, ainda que já na América Latina estão sendo realizados provas de tecnologia. De acordo com um comunicado de GSA em julho de 2015, 103 operadoras de 49 países estão realizando provas de VoLTE ou investindo diretamente no desenvolvimento. No entanto, 25 operadoras de 16 países já lançaram serviços de voz HD baseadas em VoLTE, um crescimento extraordinário levando em consideração que em março do ano passado somente três operadoras haviam desenvolvido VoLTE.
Com a chegada das redes heterogêneas (HetNet) —um dos temas que vamos mais escutar durante a Futurecom—, operadoras que queiram manter um bom serviço de voz deverão passar a investir também em tecnologias de voz sobre Wi-Fi (VoWi-Fi) para aproveitar o tempo que os usuários passam conectados em interiores e em redes Wi-Fi —que de acordo a vários estudos corresponde cerca de 70%.
As operadoras já estão desenvolvendo Wi-Fi Carrier Grade e por isso não existiria lógica ver que o seguinte passo seja avançar até soluções de VoWi-Fi —ainda que eles sempre irão querer manter tudo sobre redes que utilizem espectro licenciado—.
Claro que o problema agora será o de como monetizar estes serviços que tendem a ser considerados um commodity. Talvez, a resposta esteja na possibilidade de se dirigir com esse tipo de serviços a clientes coorporativos, que valorizem a qualidade e disponibilidade do serviço —algo que, como sabemos, os OTT por agora não podem oferecer—.
Na agenda de Futurecom encontraremos numerosos conteúdos sobre HetNet e LTE, mas nenhum parece se aprofundar sobre serviços de voz. Esse tema não parece ser prioridade em uma região que ainda está trabalhando em alguns países nos primeiros avanços de 4G, mas sem dúvida, esse será um dos pontos que as operadoras deverão começar a revisar e desenvolver em um futuro próximo.[:]