Rodrigo Abreu: “As telcos não precisam competir no mundo dos aplicativos e conteúdos”Rodrigo Abreu: “Las telcos no tienen que competir en el mundo de las aplicaciones y contenidos”
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Um dos desafios do setor é imaginar como será o futuro das operadoras de telecomunicações, logo após a erupção das tecnologias de banda larga, os aplicativos e os serviços digitais. Esta interrogação que paira no ar foi o que Rodrigo abreu, presidente da TIM, tentou responder durante sua apresentação na segunda jornada de Futurecom 2014.
O executivo destacou que a conectividade é somente uma parte do problema e ressaltou que as companhias do setor devem se focalizar no perfil do usuário do futuro, que é aquele que possui um alto consumo de dados, mas não utiliza os serviços de voz. “A voz será um aplicativo adicional ao pacote de serviços de dados”, ressaltou.
Abreu destacou que em somente 7 meses, o consumo de dados no Brasil aumentou três vezes, e passou de uma média de 350 Mb mensais em janeiro de 2014 para 900 Mb mensais em agosto do mesmo ano.
Mesmo que nos últimos anos a indústria tenha tentado competir com os serviços over the top (OTT), Abreu considerou que trata-se de um erro, já que o mercado de aplicativos e conteúdos digitais não são parte do negócio das operadoras de telecomunicações. “Não é o seu foco e também não possui a escala necessária para competir. Os OTT devem possuir escala global”, explicou.
Por esse motivo, Abreu considerou que as operadoras devem se concentrar em oferecer e brindar uma infra-estrutura e serviços de conectividade e de comunicações, que é o núcleo do negócio. Além disso, comentou que existem oportunidades na oferta de plataformas e outros serviços adjacentes.
Nos últimos anos, destacou Abreu, colocaram os temas de infra-estrutura, serviços de conectividade e comunicação em um papel menor, quando em realidade, trata-se de um pré-requisito para que possam existir o restante dos serviços.
O executivo destacou que a tendência é a substituição de serviços fixos por móveis e afirmou que a banda larga móvel é fundamental para massificar o acesso à internet.
Por outro lado, Rodrigo ressaltou que as reguladoras deverão trabalhar em alguns temas críticos do setor como a neutralidade de rede, proteção ao consumidor, incentivos a investimentos e defesa da concorrência. O executivo destacou que a evolução do modelo regulatório deve compreender temas como a provisão de múltiplos serviços sobre fibra ótica e espectro e o compartilhamento de infra-estrutura.
Uno de los desafíos del sector es predecir cómo será el futuro de los operadores de telecomunicaciones, luego de la irrupción de las tecnologías de banda ancha, las aplicaciones y los servicios digitales. Esta incógnita fue la que intentó responder Rodrigo Abreu, presidente de TIM, durante su presentación en la segunda jornada de Futurecom 2014.
El ejecutivo planteó que la conectividad es sólo una parte del problema y resaltó que las compañías del sector deben focalizarse en el perfil de usuario del futuro, que es aquél que tiene un alto consumo de datos, pero no utiliza servicios de voz. “La voz va a ser una aplicación adicional al paquete de servicios de datos”, resaltó.
Abreu destacó que en solo siete meses, el consumo de datos en Brasil se incrementó tres veces, que pasó de un promedio de 350 Mb mensuales en enero de 2014 hasta 900 Mb mensuales en agosto del mismo mes.
Si bien en los últimos años la industria intentó competir con los servicios over the top (OTT), Abreu consideró que se trata de un error, ya que el mercado de aplicaciones y contenidos digitales no es parte del negocio de los operadores de telecomunicaciones. “No es su foco y tampoco tienen la escala necesaria para competir. Los OTT deben tener escala global”, explicó.
Por este motivo, Abreu consideró que los operadores deben concentrarse en brindar infraestructura y servicios de conectividad y comunicaciones, que es su core de negocio. Además, planteó que existen oportunidades en la oferta de plataformas y otros servicios adyacentes.
En los últimos años, manifestó Abreu, se puso a los temas de infraestructura, servicios de conectividad y comunicación en un papel menor, cuando en realidad, se trata de un pre-requisito para que puedan existir el resto de los servicios.
El ejecutivo destacó que la tendencia es hacia la sustitución de servicios fijos por móviles y afirmó que la banda ancha móvil es fundamental para masificar el acceso a Internet.
Por otro lado, Rodrigo Abreu resaltó que los reguladores deberán trabajar en algunos temas críticos del sector como la neutralidad de red, protección al consumidor, incentivos a inversiones y defensa de la competencia. El ejecutivo destacó que la evolución del modelo regulatorio debe comprender temas como la provisión de servicios múltiples sobre fibra óptica y espectro y la compartición de infraestructura.