Compartilhamento de infraestrutura será essencial para suportar dados no futuroUso compartido de infraestructura será esencial para soportar datos en el futuro
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Um dos maiores desafios da massificação das redes móveis é encontrar uma maneira de atender as demandas do mercado, sem perder a qualidade do serviço. A resposta para manter o equilíbrio é o compartilhamento de infraestrutura entre as empresas.
De acordo com os executivos que participaram do debate liderado pelo executivo Manuel Fernandes Rodrigues, da KPMG, durante a tarde dessa quarta-feira (15) na Futurecom, em São Paulo, será necessário um esforço conjunto das empresas de telecomunicações se elas quiserem ter estrutura boa o suficiente para suportar a quantidade de dados que está em pleno crescimento.
Para Cícero Gonçalves Olivieri, diretor de transporte e rede fixa da TIM, a era do Kbps já ficou ultrapassada. “Mais e mais temos que buscar a infraestrutura compartilhada, caso contrário iremos gerar um primeiro momento de satisfação e uma sequência de muita insatisfação do usuário”, disse.
O uso intensivo de smartphones e outros dispositivos traz uma série de desafios para as operadoras, especialmente quando se trata de locais com grande concentração de pessoas, como centros de convenções e shoppings. “As operadoras tem como opção o compartilhamento em vez de trazerem a sua própria infraestrutura. Se conseguirem compartilhar, economizarão não somente em equipamento, mas também em serviço”, disse Wagner Gonçalves Ferreira, da RFS.
Também há opções como aluguel de torres e outros recursos. “O limite do compartilhamento é até onde fizer sentido do ponto de vista de negócio”, ressaltou o executivo. Na Europa, por exemplo, já existe o compartilhamento de espectro – outra opção que pode ser usada no futuro.
De acordo com o estrategista de Cloud da HP, Antonio Couto, a nuvem também surge como um agente colaborador para ajudar a gerenciar a crescente demanda de capacidade computacional que uma empresa nem sempre tem disponível em seus data centers – afinal, estamos falando de zetabytes que serão compartilhados entre milhões de dispositivos.
Compartilhamento
Atualmente podemos verificar alguns exemplos desse tipo de conduta no Brasil, apesar de ela ainda ser vista de forma tímida. Algumas empresas encaram o primeiro investimento como inviável, como no caso da infraestrutura feita pela TIM e pela Vivo para atender Manaus. “Em conjunto com a Vivo, compramos o desafio e hoje a infraestrutura de lá é compartilhada por todas as operadoras”, afirma Olivieri. O executivo ressaltou também que considera a competição inerente ao mercado e mandatória para garantir a qualidade do serviço, mas ela não deve existir com relação à infraestrutura e sim à oferta de produtos.
Outro exemplo bem-sucedido dado por Ferreira foi a ação conjunta das empresas de telecomunicações no País durante a Copa do Mundo, que ocorreu em junho deste ano. “Esse foi um belíssimo exemplo. A infraestrutura foi colocada, cada operadora foi líder em um estádio e a cobertura foi única e o sinal de todas foi compartilhado”, explicou.
Uno de los mayores desafíos de la masificación de las redes móviles es encontrar una forma de atender las demandas del mercado, sin perder la calidad del servicio. La respuesta para mantener el equilibrio es el uso compartido de la infraestructura entre las empresas.
De acuerdo con los ejecutivos que participaron del debate liderado por el ejecutivo Manuel Fernandes Rodrigues, de KPMG, durante la tarde de este miércoles (15) en Futurecom, en São Paulo, será necesario un esfuerzo conjunto de las empresas de telecomunicaciones si ellas quisieran tener estructura lo suficientemente buena para soportar la cantidad de datos que está en pleno crecimiento.
Para Cícero Gonçalves Olivieri, director de transporte y red fija de TIM, la era del Kbps ya quedó superada. “Más y más tenemos que buscar la infraestructura compartida, caso contrario generaremos un primer momento de satisfacción y una secuencia de mucha insatisfacción del usuario”, dijo.
El uso intensivo de smartphones y otros dispositivos trae una serie de desafíos para los operadores, especialmente cuando se trata de lugares con gran concentración de personas, como centros de convenciones y shoppings. “Los operadores tienen como opción compartir, en vez de traer su propia infraestructura. Si consiguen compartir, economizarán no solamente en equipamiento, sino también en servicio”, dijo Wagner Gonçalves Ferreira, de RFS.
También hay opciones como alquiler de torres y otros recursos. “El límite del uso compartido es hasta donde tuviere sentido desde el punto de vista del negocio”, remarcó el ejecutivo. En Europa, por ejemplo, ya existe el uso compartido de espectro —otra opción que puede ser usada en el futuro—.
De acuerdo con el estratega de Cloud de HP, Antonio Couto, la nube también surge como un agente colaborador para ayudar a gestionar la creciente demanda de capacidad computacional que una empresa no siempre tiene disponible en sus data centers —al final, estamos hablando de zetabytes que serán compartidos entre millones de dispositivos—.
Uso compartido
Actualmente podemos verificar algunos ejemplos de este tipo de conducta en Brasil, a pesar de que todavía es vista de forma tímida. Algunas empresas encaran la primera inversión inviable, como en el caso de la infraestructura hecha por TIM y por Vivo para atender Manaos. “En conjunto con Vivo, afrontamos el desafío y hoy la infraestructura de allá es compartida por todos los operadores”, afirma Olivieri. El ejecutivo resaltó también que considera la competencia inherente al mercado y mandatoria para garantizar la calidad del servicio, pero ella no debe existir con relación a la infraestructura y sí a la oferta de productos.
Otro ejemplo exitoso dado por Ferreira fue la acción conjunta de las empresas de telecomunicaciones en el país durante la Copa del Mundo, que tuvo lugar en junio de este año. “Ese fue un bellísimo ejemplo. La infraestructura fue colocada, cada operador fue líder en un estadio y la cobertura fue única y la señal de todos fue compartida”, explicó.