LTE na América Latina: não se trata somente de espectroLTE en América Latina: no se trata solo de espectro
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Antes da Inauguração formal de Futurecom, 4G Americas realizou sua conferência Mobile Broadband Future to LTE-Advance and Beyond. No evento, que se transformou na apresentação formal de José Otero a cargo da direcção da América Latina e o Caribe de 4G Americas, se discutiu sobre a atribuição de espectro e os desafios na região.
Na abertura, José Otero, explicou que em quanto a legislação de espectro, ainda existe um caminho extenso na América Latina para chegar a cifra recomendada pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), de 1300 MHz. Na região, os países mais avançados são o Brasil, com 503 MHz atribuídos (sem contar a recente licitação de espectro pela recente licitação de espectro na banda de 700 MHz), o que corresponde a 39 por centro do total recomendado pela UIT, seguido por Chile, com 465 MHz atribuídos (36 por cento) e Colômbia, com 395 MHz (32 por cento).
4G Américas afirmou que na região, atualmente, 62 por cento das conexões são GSM, 34 por cento HSPA e somente 0,9 por cento de LTE. Sem embargo, LTE mostra uma taxa de crescimento importante, com um aumento de 419 por cento a cada ano.
Enquanto a jornada teve como principal componente uma reclamação por uma maior atribuição de espectro para serviços móveis, o certo é que também se destacou que o êxito de um serviço móvel não depende unicamente da possibilidade de contar com o recurso. Por exemplo, um dos desafios que possui a região é a falta de variedade de terminais disponíveis, no momento, para a canalização escolhida na banda de 700 MHz.
Ao mesmo tempo, a implementação de soluções HetNet, carrier aggregation, MIMO, CoMP, SON, e off load Wi-Fi aparecem como um dos principais eixos que se desenvolvem a partir da LTE.
“Na América Latina, ainda não existe uma competição pela qualidade”, ressaltou Wilson Cardoso, Head of Latin America Office da Nokia. A declaração de Cardoso parece ser a resposta a ele porque ainda não terminaram a se desenvolver essas tecnologias, mesmo que já tenham se iniciado algumas implementações.
Celedonio von Wuthenau, CALA Public Affairs Directos para a região americana de Alcatel Lucent ressaltou que os governos devem se convencer da necessidade de atribuir o espectro disponível para serviços móveis e modificar os regulamentos para fazer mais simples a instalação de antenas de telefonia móvel e small cells.
De todas as maneiras, segundo José Haro, diretor de Wholesale e regulamento da Telefónica e único representante das operadoras na jornada, na região, o importante é voltar ao básico. Haro comentou as dificuldades que enfrentam as operadoras em matéria de aquisição de espectro como preços altos, obrigações em matéria de cobertura ou qualidade de serviço, todas situações que dificultam os posteriores investimentos em redes de telecomunicações.
Antes de la inauguración formal de Futurecom, 4G Americas realizó su conferencia Mobile Broadband Future to LTE-Advance and Beyond. En el evento, que se transformó en la presentación formal de José Otero a cargo de la dirección de América Latina y el Caribe de 4G Americas, se discutió sobre asignación de espectro y desafíos en la región.
En la apertura, José Otero, explicó que en cuanto a la asignación de espectro, aún a Latinoamerica le queda largo camino por recorrer para llegar a la cifra recomendada por la Unión Internacional de Telecomunicaciones (UIT), de 1.300 MHz. En la región, los países más avanzados son Brasil, con 503 MHz asignados (sin contar la reciente licitación de espectro en la banda de 700 MHz), lo que corresponde a un 39 por ciento del total recomendado por la UIT, seguido por Chile, con 465 MHz asignados (36 por ciento) y Colombia, con 395 MHz (32 por ciento).
4G Américas precisó que en la región actualmente el 62 por ciento de las conexiones son GSM, el 34 por ciento HSPA y sólo el 0,9 por ciento LTE. Sin embargo, LTE muestra una tasa de crecimiento exponencial, con un aumento del 419 por ciento año a año.
Si bien la jornada tuvo como principal componente un reclamo por una mayor asignación de espectro para servicios móviles, lo cierto es que también se deslizó que el éxito de un servicio móvil no depende únicamente de la posibilidad de contar con el recurso. Por ejemplo, uno de los desafíos que tiene la región es la falta de variedad de terminales disponibles, por el momento, para la canalización elegida en la banda de 700 MHz.
Al mismo tiempo, la implementación de soluciones HetNet, carrier aggregation, MIMO, CoMP, SON, y off load Wi-Fi aparecen como uno de los principales ejes que se desarrollarán a partir de LTE.
“Aún en América Latina no hay una competencia por la calidad”, resaltó Wilson Cardoso, Head of Latin America Office de Nokia. La declaración de Cardoso parece ser la respuesta a el por qué aún no terminan de desarrollarse estas tecnologías, aunque ya se hayan iniciado algunas implementaciones.
Celedonio von Wuthenau, CALA Public Affairs Directos para la región americana de Alcatel Lucent resaltó que los gobiernos deben convencerse de la necesidad de asignar el espectro disponible para servicios móviles y modificar las regulaciones para hacer más simple la instalación de antenas de telefonía móvil y small cells.
De todas maneras, según José Haro, director de Wholesale y regulación de Telefónica, y único representante de los operadores en la jornada, en la región lo importante es “volver a lo básico”. Haro comentó las dificultades que enfrentan los operadores en materia de adquisición de espectro como precios altos y obligaciones en materia de cobertura o calidad de servicio, todas situaciones que dificultan las posteriores inversiones en redes de telecomunicaciones.