Consolidação entre Oi e TIM, ou vice-versa, enfrentaria problemas regulatóriosConsolidación entre Oi y TIM, o viceversa, enfrentaría problemas regulatorios
0
Esta semana foi divulgado que a TIM (Telecom Italia) estaria avaliando a compra da operadora brasileira Oi —operadora que, inclusive, vinha trabalhando em uma oferta para adquirir a TIM em conjunto com outras operadoras do país—.
Ontem já havíamos adiantado que no caso de que seja realizada a operação, as autoridades brasileiras terão daqui para frente um árduo trabalho para definir entre ambas operadoras, atenta contra a concorrência do mercado.
Hoje, o superintendente de Competidores da Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, indicou ao site especializado TeleSintese que a compra da Oi por parte de TIM —e vice-versa— traria alguns problemas regulatórios como a superposição de concessões e espectros.
Os inconvenientes se focalizariam no mercado de telefonia móvel, onde as duas companhias possuem uma participação de mercado importante —TIM é a segunda operadora com uns 74 milhões de clientes e Oi é a terceira operadora móvel do país com aproximadamente 48,6 milhões de usuários—.
Em seu conjunto, as companhias somariam aproximadamente 120 milhões de clientes e serviços de telefonia móvel, superando assim, a Vivo (Telefonica), que conta com 79 milhões de usuários móveis. No segmento fixo, no entanto, Anatel não espera grandes inconvenientes. Se bem a OI possui uma forte presença no setor de telefonia e banda larga fixa —conta com 17 milhões de assinantes—, a participação da TIM nesse mercado é muito pequena.
O funcionário, no entanto, aclarou que o regulador ainda não recebeu nenhum comunicado oficial por parte das empresas sobre uma possível operação de compra e venda. O certo é que o mercado de telecomunicações do Brasil está bem próximo a uma renovação. Enquanto espera-se a integração de Claro, Net e Embratel e Telefonica negocia com Vivendi para adquirir GVT, a TIM e a Oi disputam quem finalmente ficará no mercado brasileiro.
A jogada parece responder a vários fatores: a concentração entre Telefonica e GVT e a integração das operações de América Móvil em uma única companhia criam dois gigantes aos que tanto TIM como Oi deveriam enfrentar para continuar com uma parte do mercado. Se TIM e Oi exploram a história recente de algum mercado com parecida composição, possivelmente Estados Unidos lhes reafirmem que ficar em terceiro e quarto lugar em um mercado dominado por dois gigantes como América Móvil e Telefónica (ou como Verizon Wireless e AT&T no caso norte-americano) lhe debilita competitivamente falando.
Mas por outro lado, a incipiente licitação de espectro 700 MHz aparece como uma grande oportunidade para se fazer de um recurso valioso que irá assegurar o sucesso dos serviços LTE. Além disso, a licitação 4G poderia atrair a um potencial candidato, e por esse motivo, as operadoras instaladas já estão preparando o terreno para competir.
No entanto, uma possível integração entre Oi e TIM enfrenta uma série de dificuldades. Além de questões regulatórias, as finanças de ambas companhias parecem não estar muito saudáveis como para embarcarem em uma operação de aquisição de semelhante escala. Oi divulgou perdas no último semestre, e Telecom Italia vem enfrentando uma dívida que, em parte, motivou a venda de sua operação na Argentina, —que ainda não foi concretizada—.
Além das questões regulatórias que mencionava hoje o representante de Anatel, o certo é que as autoridades brasileiras haviam decidido apoiar a fusão entre Portugal Telecom e Oi como uma medida que permitia ao país, contar com uma operadora forte com maioria de capital e ações nacionais. Por esse motivo, se presume que o Governo não estaria disposto a autorizar uma operação que signifique o desaparecimento de uma operadora nacional, em um mercado existente e com três competidores fortes, todos eles de capital estrangeiro.Esta semana se conoció que TIM (Telecom Italia) estaría evaluando la compra del operador brasileño Oi —operador que, por cierto, venía trabajando en una oferta para adquirir a TIM en conjunto con otros operadores del país—.
Ayer ya adelantábamos que en caso que se realice la operación, las autoridades brasileñas tendrán por delante un arduo trabajo para definir si la integración entre ambas operadoras atenta contra la competencia del mercado.
Hoy, el superintendente de Competencia de la Agencia Nacional de Telecomunicaciones (Anatel), Carlos Baigorri, indicó al sitio especializado TeleSintese que la compra de Oi por parte de TIM —y viceversa— traería algunos problemas regulatorios como superposición de concesiones y topes de espectro.
Los inconvenientes se focalizarían en el mercado de telefonía móvil, dónde ambas compañías tienen una participación de mercado importante —TIM es el segundo operador con unos 74 millones de clientes y Oi es el tercer operador móvil del país con 48,6 millones de usuarios—.
En su conjunto, las compañías sumarían cerca de 120 millones de clientes de servicios móviles, superando así a Vivo (Telefónica), que registra unos 79 millones de usuarios móviles.
En el segmento fijo, en tanto, Anatel no espera grandes inconvenientes. Si bien Oi tiene una fuerte presencia en el sector de la telefonía y banda ancha fija —cuenta con 17 millones de suscriptores—, la participación de TIM en este mercado es muy pequeña.
El funcionario, no obstante, aclaró que el regulador aún no recibió ningún comunicado oficial por parte de las empresas sobre una posible operación de compraventa.
Lo cierto es que el mercado de telecomunicaciones de Brasil está en puertas hacia una renovación. Mientras se espera la integración de Claro, Net y Embratel y Telefónica negocia con Vivendi para adquirir GVT, TIM y Oi se disputan quién será el que finalmente se quede en el mercado brasileño.
La jugada parece responder a varios factores: la concentración entre Telefónica y GVT y la integración de las operaciones de América Móvil en una única compañía crean dos gigantes a los que tanto TIM como Oi deberán enfrentar para hacerse con una parte del mercado. Si TIM y Oi exploran la historia reciente de algún mercado con parecida composición, posiblemente Estados Unidos les reafirme que quedarse como tercer y cuarto operador en un mercado dominado por dos gigantes como América Móvil y Telefónica (o como Verizon Wireless y AT&T en el caso norteamericano) les debilita competitivamente hablando.
Pero por otro lado, la incipiente licitación de espectro en 700 MHz aparece como una gran oportunidad para hacerse de un recurso valioso que asegurará el éxito de los servicios LTE. Además, la licitación 4G podría atraer a un potencial entrante, por lo que los operadores instalados ya están preparando el terreno para competir.
No obstante, una posible integración entre Oi y TIM enfrenta una serie de dificultades. Además de las cuestiones regulatorias, las finanzas de ambas compañías no parecen ser muy saludables como para embarcarse en una operación de adquisición de semejante escala. Oi reportó pérdidas en el último semestre, y Telecom Italia viene afrontando una deuda que, en parte, motivó la venta de su operación en Argentina —que aún no se concretó—.
Además de las cuestiones regulatorias que mencionaba hoy el representante de Anatel, lo cierto es que las autoridades brasileñas habían decidido apoyar la fusión entre Portugal Telecom y Oi como una medida que permitía al país contar con un operador fuerte con mayoría de capital accionario nacional. Por este motivo, cabe suponer que el Gobierno no estaría dispuesto a autorizar una operación que signifique la desaparición de un operador nacional, en pos de un mercado con tres competidores fuertes, todos de capitales extranjeros.