“América Latina está demonstrando ser um mercado muito dinâmico em termos de Wi-Fi” “Latinoamérica está demostrando ser un mercado muy dinámico en términos de Wi-Fi”
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Recentemente o Wireless Broadband Alliance (WBA), organismo que trabalha no desenvolvimento da utilização da tecnologia Wi-Fi no ambiente das operadoras, anunciava que 14 novas empresas haviam se unido a sua organização para seguir com essa tarefa, mostrando a importância que a tecnologia possui para as operadoras com a expansão de suas redes.
Aproveitando este anúncio, TeleSemana.com teve a oportunidade de entrevistar Tiago Rodrigues, Diretor Sênior de Wireless Broadband Alliance (WBA), sobre as últimas novidades relacionadas com a tecnologia Next Generation Hotspot (NGH).
Catorze novos membros se uniram a WBA e entre eles vemos nomes importantes como Alcatel-Lucent e operadoras de importância em seus mercados como Telstra e Telus. Esperava-se que estas empresas tivessem sido parte de WBA quase desde o início. Como interpreta essa tardia adesão?
Muitas dessas empresas, em realidade, estiveram desenvolvendo os serviços Wi-Fi há muito tempo, e algumas delas participaram ativamente no grupo de trabalho conjunto com a Associação GSMA (GSMA-WBA).
A WBA está demonstrando que a indústria está pronta para o lançamento de serviços Wi-Fi E2E e de roaming, que foram impulsionados pelo êxito das implementações reais de NGH em vários lugares como Beijing, Barcelona e Chicago. Mais de 30 atores globais que vão desde operadoras a fornecedores de infraestrutura para os fabricantes de dispositivos estiveram participando nesses bancos de provas reais e como resultado um grupo de operadoras globais estão lançando suas redes NGH. Acreditamos que estas importantes empresas do ecossistema móvel decidiram unir-se a WBA porque é o momento adequado para começar a avançar sua estratégia Wi-Fi.
Qual é o estado atual da norma (Passpoint) HotSpot 2.0?
Vimos um grande interesse em HotSpot 2.0 (também conhecido como NGH), não somente através de nossas iniciativas em curso (provas NGH e diretrizes Wi-Fi), como também em eventos como o Mobile World Congress 2014 (MWC2014), onde mais de 25 empresas se uniram para executar demonstrações ao vivo dessa tecnología.
Agora, as operadoras já confiam que essa tecnologia de extremo a extremo pode ser confiável, permitindo-lhes centrar-se a partir de agora a colocar em prática os acordos comerciais de roaming necessários. Passamos a etapa de desenvolvimento dessa tecnologia e estamos bastante contentes de ver como operadoras como Boingo, TWC, Telkom Indonesia, SKT, Orange e Towerstream pavimentam o caminho ao anunciar lançamentos de NGH. Lançamentos significativos como os das cidades de São Francisco e São José nos Estados Unidos e vários países europeus são também bons exemplos da viabilidade comercial dessa tecnologia.
Onde mais já foi implementada essa tecnologia?
Além da associação com as cidades de São Francisco e São José, e as implementações globais realizadas por Boingo, TWC, Telkom Indonésia; SKT, ORange e Towerstream; provas ao vivo de NGH foram coordenadas por WBA em vários lugares como Beijing Barcelona e Chicago. Estas involucraram mais de 30 jogadores globais que vão desde operadoras a fabricantes de infraestruturas e dispositivos.
Alguns estudos sugerem que com o lançamento de LTE os usuários utilizam menos Wi-Fi que com as redes 3G. Esse feito é relevante?
Isto é algo que está sendo amplamente discutido nesse momento e acreditamos que o futuro da indústria sem fio depende de um entorno multi-tecnologia onde nenhuma tecnologia será suficiente por si só. Qualquer nova tecnologia que se possa utilizar para otimizar o entorno de rádio (RAN) será sempre bem vindo. As operadoras se centram nas tecnologias que resultam na melhor otimização da sua rede e proporcionam o serviço otimizado a seus clientes. Cada tecnologia, seja ela Wi-Fi, 3G ou LTE, tem seus benefícios individuais e todos possuem um papel a desempenhar.
Wi-Fi está amplamente disponível em todo o mundo o que lhe dá uma vantagem adicional para as operadoras que possuem em mente uma estratégia integrada de seu RAN. O que estamos vendo com essas implantações de LTE é que, ainda que ocorra uma queda inicial no tráfego através de Wi-Fi, como o consumo de dados cresce como o tempo, os usuários voltam para Wi-Fi. A operadora do Reino Unido EE, que inicialmente reportou uma queda no uso de Wi-Fi, está promovendo o serviço de voz sobre Wi-Fi (VoWi-Fi) como um serviço para seus usuários.
Poderia descrever o objetivo da WBA para os próximos 18 meses?
A WBA continuará com sua visão de fazer com que o Wi-Fi público seja seguro e sem problemas de tal maneira que as operadoras possam usá-la como qualquer outra tecnologia sem fio. Alguns desses pilares fundamentais para o desenvolvimento de redes Carrier Wi-Fi foram alcançados e, assim como NGH ou a autenticação automática, as operadoras estão adotando. A WBA também está investigando como facilitar a implementação e lançamento de novos serviços através das redes Wi-Fi, um exemplo destacado seriam os serviços baseados na localização (LBS por sua sigla em inglês).
Nesses 14 membros, não vemos nenhuma operadora ou organização latino americana. Qual é opiniao sobre o que está acontecendo na América Latina em relação com Wi-Fi Carriei Grade?
De fato, Linktel, um provedor de serviços sem fio brasileiro, é um dos nossos novos membros. América Latina está demonstrando ser um mercado muito dinâmico em términos de Wi-Fi e a WBA está em diálogo com operadoras em países como Brasil e Colômbia que participaram em implementações importantes. Também estamos colaborando com a GSMA América Latina para desenvolver uma oficina de roaming Wi-Fi para seu encontro em México no próximo mês de outubro.
Qual é sua opinião com respeito ao uso potencial de LTE nas bandas sem licença? Isso seria um competidor direto de Wi-Fi no espaço de suporte?
O espectro sem licença terá um papel muito relevante no desenvolvimento dos serviços sem fio e LTE sem licença é um conceito relativamente novo que proporcionará uma boa oportunidade para que as operadoras obtenham espectro adicional de forma gratuita. No entanto, a indústria a vê como uma tecnologia emergente e foram levantadas questões com respeito a sua confiabilidade.
Mais uma vez, a WBA acredita que a indústria sem fio do futuro se baseará em seu ambiente multi-tecnologia que cobrirá uma combinação de espectro com e sem licença. A adoção de todas essas tecnologias também será dependente das características individuais dos mercados em términos de população, densidade, dimensões, etc.
Recientemente el Wireless Broadband Alliance (WBA), organismo que trabaja en el desarrollo de la utilización de la tecnología Wi-Fi en el ambiente de los operadores, anunciaba que 14 nuevas empresas se habían unido a su organización para seguir con esta tarea, mostrando la importancia que tiene la tecnología para ayudar a los operadores con la expansión de sus redes.
Aprovechando este anuncio, TeleSemana.com tuvo la oportunidad de entrevistar a Tiago Rodrigues, Director Senior de Wireless Broadband Alliance (WBA), sobre las últimas novedades relacionadas con la tecnología Next Generation Hotspot (NGH) .
Catorce nuevos miembros se han unido a WBA y entre ellos vemos nombres importantes como Alcatel-Lucent u operadores de importancia en sus mercados como Telstra y Telus. Uno esperaría que estas empresas hubiesen sido parte de WBA casi desde el inicio, ¿cómo interpreta su tardía adhesión?
Muchas de estas empresas, en realidad, han estado desarrollando los servicios Wi-Fi desde hace algún tiempo, y algunos de ellos han participado activamente en el grupo de trabajo conjunto con la Asociación GSMA (GSMA-WBA).
La WBA ha estado demostrando que la industria esta lista para el despliegue de servicios servicios Wi-Fi E2E y de roaming, que han sido impulsados por el éxito de las implementaciones reales de NGH en varios lugares como Beijing, Barcelona y Chicago. Más de 30 actores globales que van desde operadores a proveedores de infraestructura para los fabricantes de dispositivos han participado en estos bancos de pruebas reales y como resultado un grupo de operadores globales están desplegando sus redes NGH. Creemos que estas importantes empresas del ecosistema móvil decidieron unirse a WBA porque es el momento adecuado para empezar a avanzar su estrategia Wi-Fi.
¿Cuál es el estado actual de la norma (Passpoint) HotSpot 2.0?
Hemos visto un gran interés en HotSpot 2.0 (también conocido como NGH), no sólo a través de nuestras iniciativas en curso (pruebas NGH y directrices Wi-Fi), sino también en eventos como el Mobile World Congress 2014 (MWC2014), donde más de 25 empresas se unieron para llevar a cabo demostraciones en vivo de la tecnología.
Ahora, los operadores ya confían en que esta tecnología de extremo a extremo puede ser confiable, permitiéndoles centrarse a partir de ahora en poner en marcha los acuerdos comerciales de roaming necesarios. Hemos pasado la etapa de desarrollo de esta tecnología y estamos muy contentos de ver como operadores como Boingo, TWC, Telkom Indonesia, SKT, Orange y Towerstream allanan el camino al anunciar despliegues de NGH. Despliegues significativos como los de las ciudades de San Francisco y San José en Estados Unidos y varios países europeos son también buenos ejemplos de la viabilidad comercial de esta tecnología.
¿Donde más se ha desplegado ya la tecnología?
Además de la asociación con las ciudades de San Francisco y San José, y los despliegues globales realizados por Boingo, TWC, Telkom Indonesia, SKT, Orange y Towerstream; pruebas en vivo de NGH han sido coordinadas por WBA en varios lugares como Beijing, Barcelona y Chicago. Estas han involucrado a más de 30 jugadores globales que van desde operadores a fabricantes de infraestructuras y dispositivos.
Algunos estudios sugieren que con el lanzamiento de LTE los usuarios utilizan menos Wi-Fi que con las redes 3G. ¿Es este hecho relevante?
Esto es algo que está siendo ampliamente discutido en este momento y creemos que el futuro de la industria inalámbrica depende de un entorno multi-tecnología donde ninguna tecnología será suficiente por sí sola. Cualquier nueva tecnología que se pueda utilizar para optimizar el entorno de radio (RAN) será siempre bienvenida. Los operadores se centran en las tecnologías que resultan en la mejor optimización de su red y proporcionan el servicio óptimo a sus clientes. Cada tecnología, ya sea Wi-Fi, 3G o LTE, tienen sus beneficios individuales y todos tienen un papel que desempeñar.
Wi-Fi está ampliamente disponible en todo el mundo lo que le da una ventaja añadida para los operadores que tienen en mente una estrategia integrada de su RAN. Lo que estamos viendo con los despliegues de LTE es que, aunque hay una caída inicial en el tráfico a través de Wi-Fi, como el consumo de datos crece con el tiempo, los usuarios vuelven a Wi-Fi. El operador del Reino Unido EE, que inicialmente reportó una caída en el uso de Wi-Fi, está promoviendo el servicio de voz sobre Wi-Fi (VoWi-Fi) como un servicio alternativo para sus usuarios.
¿Podría describir el objetivo de la WBA para los próximos 18 meses?
La WBA continuará con su visión de hacer que el Wi-Fi público sea interoperable, seguro y sin problemas de tal manera que los operadores pueden usarla como cualquier otra tecnología inalámbrica. Algunos de los pilares fundamentales para el desarrollo de redes Carrier Wi-Fi se han alcanzado y, al igual NGH o la autenticación automática, los operadores los están adoptando. La WBA también está investigando cómo facilitar el despliegue de nuevos servicios a través de las redes Wi-Fi, un ejemplo destacado serían los servicios basados en la localización (LBS por sus siglas en inglés).
En estos 14 miembros, no vemos ningún operador latinoamericano u organización. ¿Cuál es su descripción de lo que está sucediendo en América Latina en relación con Wi-Fi Carrier Grade?
De hecho Linktel, un proveedor de servicios inalámbricos brasileño, es uno de nuestros nuevos miembros. Latinoamérica está demostrando ser un mercado muy dinámico en términos de Wi-Fi y la WBA está en conversaciones con operadores en países como Brasil y Colombia que han participado en despliegues significativos. También estamos colaborando con la GSMA América Latina para desarrollar un taller de roaming Wi-Fi para su encuentro en México el próximo mes de octubre.
¿Cuál es su opinión con respecto al uso potencial de LTE en las bandas sin licencia? ¿Eso sería un competidor directo de Wi-Fi en el espacio de soporte?
El espectro sin licencia tendrá un papel muy relevante en el desarrollo de los servicios inalámbricos y LTE sin licencia es un concepto relativamente nuevo que proporcionará una buena oportunidad para que los operadores obtengan espectro adicional de forma gratuita. Sin embargo, la industria la ve como una tecnología emergente y se han planteado interrogantes acerca de su fiabilidad.
Una vez más, la WBA cree que la industria inalámbrica del futuro se basará en un entorno multi-tecnología que abarcará una combinación de espectro con y sin licencia. La adopción de todas estas tecnologías también será dependiente de las características individuales de los mercados en términos de población, densidad, dimensiones, etc.