Sector debate sobre la dificultad de innovar en BrasilSetor discute a dificuldade de inovar no Brasil
0
FUTURECOM 2013 – En un panel realizado este miércoles, 23 de octubre, se debatieron las posibilidades de innovación en Brasil. El país es históricamente criticado por no conseguir promover las condiciones básicas para crear algo realmente nuevo, con el auxilio de la tecnología. “Nuestra vecina Argentina ya ganó el premio Nobel cinco veces. Nosotros nunca lo ganamos. Creo que cambiaría una Copa del Mundo por un Nobel”, bromeó el coordinador del panel, el economista y periodista Ricardo Amorim, que informó que Brasil ocupa la 64a posición del ranking global de innovación.
Si la dificultad en innovar siempre fue un factor de preocupación para los empresarios brasileños, la situación parece agravarse con la reducción significativa del crecimiento económico del país. “La innovación es crucial para el desarrollo. Sin innovación, todas las inversiones se dirigen para el costeo, y el costeo no genera desarrollo”, alertó Luiz Alexandre Garcia, de Grupo Algar. El apuntó la necesidad de que se formen clusters.
Hay en el país algunos casos de éxito en este sentido, como Embraer, Vale, Petrobras, Embrapa, por ejemplo. Otras sugerencias fueron hechas, como una asociación más estrecha entre las empresas y las universidades, algo bastante raro en el país, y, principalmente, la apertura económica, considerada esencial por Sérgio Quiroga, de Ericsson. “Traer tecnología de afuera ayuda a desarrollar nuestras propias tecnologías”, concordó Amorim.
Fue reforzado, aún, el papel fundamental de la educación, uno de los grandes GARGALOS brasileños. El presidente de GVT, Amos Genish, que es israelí, comparó el escenario brasileño al de su país: “en Israel, todas las escuelas son públicas y son muy buenas. Además de eso, el Gobierno da incentivos a las start-ups”, contó.
Además de pocos incentivos del Gobierno, que impone tasas altísimas sobre equipamientos electrónicos, en una estrategia de defensa de mercado, la educación es un problema grave, sobre todo actualmente, cuando hay escasez de mano de obra calificada.
Con la venida creciente de inmigrantes europeos y norteamericanos para Brasil en búsqueda de oportunidades de empleo, se creó la expectativa de resolver, al menos parcialmente, el problema. Con todo, para Quiroga, la tentativa no fue exitosa. “Los extranjeros con los que trabajé no tenían compromiso de largo plazo con la empresa o con el desarrollo del país. Ericsson ha preferido usar esa mano de obra en proyectos más específicos, de corto plazo”.FUTURECOM 2013 – Em painel realizado nesta quarta-feira, 23 de outubro, debateram-se as possibilidades de inovação no Brasil. O país é historicamente criticado por não conseguir promover as condições básicas para criar algo realmente novo, com o auxílio da tecnologia. “Nossa vizinha Argentina já ganhou o prêmio Nobel cinco vezes. Nós nunca ganhamos. Acho que eu trocaria uma Copa do Mundo por um Nobel”, brincou o coordenador do painel, o economista e jornalista Ricardo Amorim, que informou que o Brasil ocupa a 64ª posição do ranking global de inovação.
Se a dificuldade em inovar sempre foi um fator de preocupação para os empresários brasileiros, a situação parece agravar-se com a redução significativa do crescimento econômico do país. “A inovação é crucial para o desenvolvimento. Sem inovação, todos os investimentos se dirigem para o custeio, e custeio não gera desenvolvimento”, alertou Luiz Alexandre Garcia, do Grupo Algar. Ele apontou para a necessidade de formar-se clusters.
Há no país alguns casos de êxito nesse sentido, como a Embraer, a Vale, a Petrobrás e a Embrapa, por exemplo. Outras sugestões foram feitas, como uma parceria mais estreita entre empresas e universidades, algo bastante raro no país, e, principalmente, a abertura econômica, considerada essencial por Sérgio Quiroga, da Ericsson. “Trazer tecnologia de fora ajuda a desenvolver as nossas próprias tecnologias”, concordou Amorim.
Foi reforçado, ainda, o papel fundamental da educação, um dos grandes gargalos brasileiros. O presidente da GVT, Amos Genish, que é israelense, comparou o cenário brasileiro ao de seu país: “Em Israel, todas as escolas são públicas e são muito boas. Além disso, o governo dá incentivos a start-ups”, contou.
Além dos poucos incentivos governamentais, que impõe taxas altíssimas sobre equipamentos eletrônicos, em uma estratégia de defesa de mercado, a educação é um problema grave, sobretudo atualmente, quando há escassez de mão-de-obra qualificada.
Com a vinda crescente de imigrantes europeus e norte-americanos para o Brasil em busca de oportunidades de emprego, criou-se a expectativa de resolver, ao menos parcialmente, o problema. Contudo, para Quiroga, a tentativa não foi bem-sucedida: “Os estrangeiros com quem eu trabalhei não tinham compromisso de longo prazo com a empresa ou com o desenvolvimento do país. A Ericsson tem preferido utilizar essa mão-de-obra em projetos mais específicos, de curto prazo”.